Mesmo classificado, Leão investe força máxima contra o Feirense

Marquinhos e Ueliton estão confirmados no time de domingo (15)

Tem que manter o foco. Pense numa frase que já virou jargão no mundo da bola... E o Vitória faz uma leve adaptação na gíria boleira para enfrentar o Feirense, domingo, às 16h, no Barradão. A ideia é mudar o tal do foco. Após desembarcar nessa quinta (12) de Natal com empate de 1x1 contra o ABC, na quarta, pela Copa do Brasil, o rubro-negro precisar se ligar no Baiano. Na verdade, ficar antenado no Feirense, seu adversário da semifinal do estadual. O jogo de domingo vale para o Vitória a manutenção do segundo lugar, que dá ao rubro-negro a vantagem de jogar por dois empates para disputar sua 11ª final seguida do Baiano. Pela frente, o surpreendente Feirense, com sede em Senhor do Bonfim. O time treinado por Duzinho tem 39 pontos, apenas um a menos que o Vitória. Por isso, o técnico interino Ricardo Silva veta a ideia de time misto pra finalizar a fase de classificação. “Temos que garantir nosso segundo lugar. Mesmo se não tivesse a necessidade do resultado, botaria força máxima. Não sou a favor de time misto”, ressalta Ricardo Silva. E o interino, ainda sem data definida para deixar o cargo, confia no bom astral vivido na viagem de cinco dias - de sábado a quinta –, para voltar a vencer em casa, algo que não acontece desde 21 de março, quando o Leão goleou o Juazeirense por 4x1. Depois, empatou com Flu de Feira e Vitória da Conquista. “Tiro dessa viagem um grupo motivado, que fez questão de mostrar a vontade e a disciplina tática que pedi. Não teve problema nenhuma na viagem e o pessoal sempre com alegria. Esse é o Vitória que vai voltar a jogar no Barradão”, acredita o treinador. Liberdade - Sobre a possibilidade de ser o último jogo à frente do clube, já que a diretoria espera anunciar um novo técnico até o início da próxima semana, Ricardo se mostra pra lá de tranquilo. “Vou ficar mais um jogo e fazer o melhor. Por isso sempre converso com o grupo: ‘a gente não sabe o que pode acontecer no outro dia’”, comenta, sem ar de decepção por ter que voltar ao cargo de auxiliar logo depois. E para esse que pode ser seu último jogo, Ricardo mantém o esquema com Marquinhos cheio de liberdade na frente. “Coloquei Marquinhos onde ele tem que jogar. Ele é atacante. Na posição dele. Futebol é isso: não tem mistério”. O fato é que o atacante voltou a jogar bem e fazer gols. Contra Juazeiro e ABC, um em cada. É esperar domingo.