São 188 jogos com a camisa do Bahia e 15 gols. Na sua sexta temporada como profissional, Ávine nunca esteve tão feliz. A fase realmente é boa. Assim como em 2010, o lateral-esquerdo começa o ano como a principal peça do Esquadrão para surpreender os adversários. Em apenas duas partidas no estadual, marcou
um gol e deu passe pra outro.
De contrato renovado até o fim de 2013, Ávine não esconde a felicidade de vestir a camisa azul, vermelha e branca. “Graças a Deus estou passando por esse momento maravilhoso. O Bahia é o clube que eu amo e quero fazer história. Esse é o ano para conquistar títulos”, afirma o jogador.
A fase é tão boa que até como meia ele dá certo. No jogo contra o Feirense, caiu pela ponta direita e ainda marcou o gol da vitória. E olha que o cara é canhoto... “A gente precisa acatar o sistema que o professor deseja. Prefiro jogar na lateral, mas se ele me colocar no meio durante o jogo, estarei pronto”, garante Ávine, que foi testado no meio pela primeira vez com o treinador Arturzinho, na Série C de 2007.
Mais tarde - O gosto pelo jogo ofensivo vem da infância. Quando era menino, ainda nos babas disputados na cidade de Aimorés, em Minas Gerais, onde nasceu, Ávine sempre atuou como atacante. “Eu sou atacante, pai. Ano passado fui o artilheiro dos rachões aqui no Fazendão. Fico ali na banheira só balançando a rede”, conta, na maior descontração.
Fominha por bola e com as canelas marcadas de tanto levar porrada nos jogos, ele não perde a oportunidade de estar em campo. “Gosto de jogar. Se o campo é ruim, por exemplo, vai na raça mesmo. O importante é representar o meu clube”.
*Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio do dia 25 de janeiro de 2011
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