Quando chega a reta final de Brasileiro e a pressão pelos resultados se intensifica, é comum a contratação de psicólogo, palestras motivacionais, intertemporadas em locais tranquilos. Não nesse Vitória. Com uma margem de erro quase nula caso queira se classificar para a Libertadores, o rubro-negro enfrenta hoje o Criciúma, às 18h30, em Santa Catarina, sem desespero. A ideia, utilizada em todo o segundo turno, é ser frio em meio à obrigação de vencer.
“Essa fala já foi utilizada no jogo anterior, quando eu falei que a gente tinha que vencer quatro jogos consecutivos. Vencemos o primeiro contra o Santos. O trabalho está sendo com muita tranquilidade e muito simples. Não tem que ficar floreando demais, não. É treinar, ir pra campo e jogar dessa forma”, comenta o técnico Ney Franco, confiante em alcançar o objetivo. A quatro pontos do quarto colocado Atlético-PR, o Vitória tem que vencer de qualquer jeito: em caso de revés aliado a triunfo dos concorrentes, o time dá adeus à meta G-4.
Do outro lado, a equipe terá um adversário também interessado apenas nos três pontos, já que o time catarinense está só um ponto à frente do Coritiba, primeiro time dentro da zona de rebaixamento. Para Ney, nada que vá interferir na atuação. “A gente não está jogando com desespero nenhum. Está buscando os resultados com tranquilidade. Isso vem sendo marcante no nosso segundo turno. Se começa perdendo ou vencendo, a equipe mantém um equilíbrio emocional pra jogar da mesma forma. Vejo o Vitória muito bem preparado taticamente, todos entendem como a equipe joga. E emocionalmente estão preparados nesse lado da pressão”, diz.
Boa fase - Os números mostram isso. O Leão tema quarta melhor campanha do returno, com nove vitória sem 16 jogos. Empatou quatro e, assim como Cruzeiro e Goiás, times de melhor campanha na virada do turno, perdeu três. O aproveitamento é de 64,5%.
Ney Franco prevê um jogo pau a pau contra o Criciúma, que vem de três triunfos consecutivos. “Nós lutando pela possibilidade de Libertadores e um Criciúma que a cada rodada consegue escapar da zona de rebaixamento. Vai ser muito equilibrado. Temos que ter competência”, frisa, como já virou rotina. Matéria original: Correio*
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