MGF se defende de intervenção: "o direito está do nosso lado"

Presidente voltou a atacar o ex-jogador Bobô

O presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, afirmou durante entrevista coletiva, que será impossível uma intervenção na atual gestão do Tricolor ainda nessa semana. Segundo o cartola, o clube tem até a próxima sexta-feira (25), para apresentar sua defesa.

"Sobre o processo judicial, para sua melhor informação, o Bahia tem um prazo até sexta-feira (25), para se pronunciar. Então, é impossível haver nenhuma decisão antes disso, mesmo que haja muita vontade de que isso aconteça. Mas terça-feira é impossível de que isso aconteça. O prazo é até sexta, e o Bahia vai entrar com sua defesa como determinou a desembargadora. Processo em que a gente têm muita confiança de que a justiça decida com equilíbrio, como já decidiu outras vezes, de maneira imparcial e nos dê a causa ganha.A gente acredita que o direito está absolutamente do nosso lado", disse o dirigente.

CPI - Já com relação a CPI que investigará o futebol baiano, o cartola tricolor foi taxativo e afirmou que está à disposição para contribuir. Mas aproveitou para alfinetar algumas pessoas, como o ex-jogador Bobô, investigado pelo desabamento de uma das arquibancadas da antiga Fonte Nova. Fato que acabou com a morte de sete pessoas em 2007.

"A CPI é um assunto da assembleia (legislativa) e eu não tive acesso ao pedido, a motivação. Mas digo com muita clareza que se houver CPI e o Bahia for chamado nós estamos à disposição. Mas acho que a CPI ocorrendo deve ser como o próprio autor falou, para investigar, o Bahia, o Vitória, a Sudesb, os contratos que a Sudesb possui com outras empresas, as condições de Pituaçu, e até as mortes da antiga Fonte Nova, porque foi feito uma reforma no estádio com dinheiro público e o estádio reabriu e sete pessoas morreram. Isso tudo deve ser investigado. Com relação ao Bahia eu estou muito tranquilo. A gente vai prestar qualquer depoimento que seja necessário", afirmou Marcelo Filho. Leia mais Os bastidores da CPI do futebol baiano, que deve mesmo acontecer