Não há como negar. A situação do Bahia tá complicada. Vai encarar o principal rival com uma desvantagem nada empolgante. Pra conseguir a vaga na final do Baiano, precisa vencer o Vitória por dois gols de diferença no jogo das 16h de hoje, no Barradão. Os dois últimos estaduais jogam contra, mas a história do Bahia é repleta de episódios marcados pela superação. "Em 1976, o Vitória já tinha ganho os dois primeiros turnos e, se ganhasse o jogo, era campeão estadual. Faltavam 10 minutos pra acabar. O Bahia perdia por 1x0. Aí, pênalti pro Vitória. Osni bateu e Joel Mendes pegou. Na sequência, fizemos o gol e forçamos uma prorrogação. Douglas ajeitou a bola com o peito e eu fiz o gol. Ganhamos outros dois Ba-Vis eumcampeonato que já estava perdido", relembra Beijoca. Zé Carlos puxou da memória a virada contra o América-RJ, passo importante no bicampeonato brasileiro de 1988.Raudinei lembrou o estadual de 1994. Nonato, o milagre contra o Fast, em 2007. Pura inspiração. 11/08/1994 - Bahia 1 x 1 Vitória Raudinei "Hoje, o juiz levanta a placa com os acréscimos. Naquela época, não existia isso, mas a gente sabia que tinha chegado aos 45. O Jean saiu da área e tocou pro Missinho. Ele deu um chute e o Souza desviou, ou foi o Edvaldo, não lembro. A bola caiu entre os dois zagueiros. Não pensei em nada. Peguei bem na bola e ela entrou. Quando o juiz apitou, cada jogador correu pra um lado. Eu tava no centro do gramado e me ajoelhei, aí o Zé Roberto, que eu tinha susbtituído, me abraçou e me agradeceu pelo gol e pelo título". 18/12/1988 - Bahia 2 x 1 no América-RJ Zé Carlos "Um resultado contra o América do Rio. É um jogo até que muita gente não fala, mas se a gente não ganhasse, a gente tava fora. Foi um jogo decisivo. O América saiu na frente, Marquinhos empatou e Maracajá entrou em campo pra validar o gol. Aí, depois, eu fiz um gol de cabeça e viramos o jogo. Se a gente não vence... Foi um jogo super difícil e a gente precisava da vitória pra se manter no campeonato". 07/10/2007 - Bahia 1 x 0 Fast Nonato "Foi dramático. Eu fui substituído e tava vendo atrás do gol, na entrada do vestiário. A gente se classificou nos acréscimos, com o gol de Charles. Com certeza foi a mão divina. Já não acreditávamos mais. Os torcedores choravam. Ficou na minha memória. Era uma situação quase impossível. A gente tinha que ganhar e torcer pro ABC ao menos empatar com o Rio Branco. Eles empataram, porque o Rio Branco perdeu um pênalti. Foi uma loucura e depois acabamos subindo, colocando o Bahia na Série B". Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 1º de maio de 2011
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