O jogo
O Estádio Nacional de Santiago não viveu grandes emoções no primeiro tempo. Numa partida amarrada, o Brasil teve atuação sólida, especialmente na defesa, e conseguiu anular as principais peças ofensivas chilenas. Por outro lado, os comandados de Dunga não conseguiram transformar a relativa soberania em chances claras de gol, criando muito poucas oportunidades. A melhor de todas foi justamente da Roja, que carimbou a trave direita de Jefferson com Alexis Sanchez.
No segundo tempo, o panorama mudou. O Chile voltou melhor e Dunga demorou a mexer, permitindo que o adversário se acertasse em campo. A bola na trave de Isla aos 10 minutos foi um prenúncio do que estava por vir. Aproveitando-se bem das falhas defensivas e da falta de ímpeto ofensivo brasileiro, o Chile achou o caminho do ouro. O primeiro gol saiu aos 27, quando Eduardo Vargas se antecipou à marcação para completar de cabeça uma cobrança de falta. Jefferson ainda encostou na bola, mas não conseguiu evitar o 1 a 0.
Aos 45, quando a torcida já cantava vitória, satisfeita com o placar, o Chile encaixou um contra-ataque que lembrou os melhores momentos da seleção implacável que conquistou a Copa América. Partindo em bloco para a ofensiva, o time da casa deixou a marcação brasileira perdida. Vidal invadiu a área pela esquerda, esperou a saída de Jefferson e, sem egoísmo, rolou para Alexis Sanchez, que entrou com bola e tudo: 2 a 0 e gritos de 'olé' liberados.
Veja também:
Leia também:
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!