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Na hora de decidir contra o Vitória, Bahia sempre leva a pior no estádio de Pituaçu

Desde 2009, quando o estádio foi reinaugurado, o Rubro-negro levou a melhor nas finais do Campeonato Baiano. Ramon e Junior foram os algozes tricolores. Este ano, Geovanni

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26/04/2011 às 9:55 • Atualizada em 29/08/2022 às 17:23 - há XX semanas
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Foto: Robson Mendes/Correio*Era uma vez um jogo decisivo de Campeonato Baiano. O Vitória, com a vantagem, faz o primeiro duelo contra o Bahia em Pituaçu. Tranquilos, os rubro-negros vencem e podem até perder por um gol de diferença dentro do Barradão. A história, pra azar dos tricolores, se repete há três anos seguidos. Esqueça aquela conversa de que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Se o local for Pituaçu, ele cai sem piedade nenhuma.

Em 2009, o Bahia cometeu o mesmo erro do último clássico: tomar um gol no início da partida. Ramon, aos 13 minutos do primeiro tempo, abriu o marcador para o Leão. Reinaldo Alagoano empatou, mas o meia rubro-negro estava inspirado e fez o gol da vitória. No Barradão, o Esquadrão até fez 2x0, mas o Vitória empatou e ficou com a taça.

No ano seguinte, o enredo foi praticamente o mesmo. Vitória 1x0 dentro de Pituaçu, gol de Júnior. Precisando vencer por dois gols de diferença para conquistar o título, o Bahia ganhou por 2x1 e, mais uma vez, ficou só na vontade.

Arte Correio*

Pressão - O final feliz parece distante do Fazendão. Sem esperança, boa parte da torcida parece ter jogado a toalha depois de mais uma derrota dentro de Pituaçu. A classificação pra final do Baiano virou missão quase impossível. O técnico René Simões alertou sobre a pressão no grupo atual de jogadores. "O monstro fica cada vez maior. É duro para o torcedor e para nós, mas temos que assumir a responsabilidade", disse ele, referindo-se ao jejum de nove anos sem um título estadual. O lateral Jancarlos,presença garantida no confronto do Barradão, tem a tática perfeita pra esquecer os insucessos dos últimos dois anos em Pituaçu: "Agora, os personagens já são outros", lembra ele, para depois pedir o apoio da torcida. "É difícil, mas não é impossível. Quase ninguém acreditava no acesso à Série A e a gente conseguiu. O grupo é outro e a história pode ser diferente". Novidades - O meia Lulinha, que não jogou o clássico com suspeita de dengue, já treinou normalmente com o grupo e pode aparecer no time titular do próximo domingo. O centro avante Robert, por sua vez, cortado da relação do Ba-Vi, pediu pra não treinar alegando dores nas costas. Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 26 de abril de 2011

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