Na sofrida Série B, Vitória encara último dos cinco desconhecidos: o Americana

Contra o Boa, Vitória foi surpreendido dentro do Barradão

Icasa, Duque de Caxias, Boa, Salgueiro e Americana. O que os cinco times têm em comum? Entre si nada, mas para o Vitória são adversários inéditos na história de 112 anos. Encontros que só o duro caminho de acesso à Série A pode proporcionar. Na competição, o Leão já encarou Icasa, Duque, Boa e Salgueiro. Sexta, às 21h, no Barradão, será a vez dos comandados de Vagner Benazzi se encontrarem como último inédito do ano: o Americana, antigo Guaratinguetá. Apesar de ser um time sem tradição, quem disse que o elenco rubro-negro não está ligado no adversário? “Lá tem jogadores que passaram por aqui, como Thiago Gomes e André Luís. E tem também o volante Alê (suspenso), que já esteve na seleção de base”, disse o esperto Esdras, novo titular nesta sexta à noite.Nos duelos anteriores contra os inéditos, o placar está 2x2. Levou 3x1 do Icasa, em Juazeiro do Norte, perdeu do Boa por 1x0 no Barradão e venceu, fora de casa, Duque de Caxias por 3x2 e Salgueiro por 2x0. Hoje é tira-teima. Dureza - Mas não pense que, por não ter tradição, a equipe é mais fácil de ser batida. O desconhecido, às vezes, assusta. “São adversários mais difíceis de jogar, porque a gente não conhece. Contra Corinthians, São Paulo, você sabe quem são os jogadores. Nesse caso, a gente não conhece e eles querem surpreender”, defende o atacante Marquinhos. Para superar o Americana, já tema fórmula certa: esquecer que ele existe. “Tem que entrar em campo, esquecer o adversário e pensar só no que a gente pode fazer, no que nós trabalhamos a semana inteira”, completa. Para ajudar os rubro-negros, Fábio Santos, estreante do dia, dá uma de espião e passa umas dicas para os companheiros. “Disputei o Paulista contra eles. É um time experiente e que já atua junto há muito tempo”, lembra o atacante que jogou no Oeste.