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Neymar levou amarelo em um terço dos jogos como capitão

Com Tite, atacante recebe nova oportunidade para usar a braçadeira

Redação iBahia • 07/09/2018 às 13:25 • Atualizada em 01/09/2022 às 0:52 - há XX semanas

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Ao dar a faixa de capitão a Neymar na seleção brasileira - de forma permanente -, Tite se arrisca ao repetir uma experiência que não deu certo na primeira vez. O treinador da seleção aposta em um amadurecimento do camisa 10, que não conseguiu suportar, no ciclo passado de Copa, o peso de ser a referência técnica do grupo e também a usar a braçadeira. A primeira partida será nesta sexta-feira, às 21h, contra os Estados Unidos, em Nova Jersey.
Os números ajudam a mostrar que o projeto degringolou com o passar do tempo. Dos 14 jogos que começou como capitão da seleção principal, entre 2014 e 2018, em cinco o atacante levou cartão amarelo: partidas contra Chile, Peru (duas vezes), Colômbia e Uruguai. Ou seja, Neymar terminou o período da capitania com advertências em aproximadamente um terço dos jogos nos quais exerceu a função.
O começo de Neymar como capitão até foi promissor. A sequência de amistosos foi com bons resultados e apresentações de respeito, como no jogo em que fez os quatro gols da goleada por 4 a 0 sobre o Japão.
Mas a situação mudou na competição oficial. O ápice do colapso foi a Copa América de 2015, quando Neymar também foi expulso por se envolver em uma confusão no jogo contra a Colômbia e, punido pela Conmebol com quatro jogos de gancho por ter ofendido o árbitro, ainda perdeu o começo das Eliminatórias. Na partida anterior, contra o Peru, Neymar fizera a trinca: um gol, uma assistência e um amarelo.
Como capitão da seleção principal, Neymar tem, ao todo, dez gols, três assistências, cinco amarelos e um vermelho.
Depois do período em que capitaneou a seleção olímpica, já com a demissão de Dunga concretizada, Neymar abriu mão da braçadeira e disse que não queria mais a capitania. No rodízio de Tite, só usou a faixa uma vez, no jogo que confirmou o Brasil na Copa-2018, contra o Paraguai. E ele fez um gol.
Agora, Neymar recebe a capitania de forma definitiva. A lembrança do comportamento na Rússia ainda é recente. Na Copa, ele foi alvo de muitas críticas, especialmente pela forma com a qual lidou com as faltas e a marcação. Mas Tite cita uma situação na Copa para embasar a aposta no camisa 10 como líder do grupo.
- Quando ele tomou cartão amarelo por reclamação contra a Costa Rica, eu o chamei e disse quanto seria prejudicial essa situação. Vocês não viram ele reclamar mais de arbitragem. Ele tem a minha confiança, está comprometido - citou o treinador.
Taxado de cai-cai, a missão de Neymar é provar que, de fato, amadureceu.

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