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No Dia dos Pais, três gerações tricolores pra escrever outra parte da história de Bahia x Inter

Pai e avô contam histórias de Bahia x Inter, enquanto garoto verá times se enfrentarem pela primeira vez, às 18h30

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14/08/2011 às 12:12 • Atualizada em 29/08/2022 às 15:52 - há XX semanas
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Eduardo, Pedro e seu José estarão em Pituaçu neste domingo
José, Eduardo e Pedro. Três gerações de tricolores apaixonados. Três torcedores loucos para experimentar e reviver emoções no jogão das 18h30 deste domingo (14), contra o Internacional. Cada um deles tem uma relação diferente com o adversário deste domingo e, por isso, escolheram curtir o domingão do Dia dos Pais em Pituaçu para escreverem juntos um novo capítulo em suas histórias e na história do Bahia.O empresário Eduardo Pinto, 32 anos, era apenas um garoto quando seu time entrou no gramado do Estádio Beira-Rio, no dia 19 de fevereiro de 1989. Aos 9 anos, ainda não sabia direito o nome dos jogadores e muito menos a importância da competição, mas foi tomado por uma forte emoção quando viu o Bahia ser campeão brasileiro em cima do Inter."O bairro de Brotas, onde eu morava, foi abaixo. Fogos, gritaria pela janela, uma barulheira... Não tinha a noção da magnitude de um título, mas fiquei totalmente envolvido com aquilo e fui pra rua comemorar com meus amigos", lembra. Naquele dia, se apaixonou pela primeira vez. "Foi um divisor de águas. Aquele título do Brasileiro de 1988 me marcou e me tornou um torcedor fiel do Bahia".Eduardo acompanhou o bicampeonato ao lado do pai. Depois de escutar no rádio a conquista da Taça Brasil de 1959, seu José viu, pela tevê, o time de coração se sagrar outra vez campeão nacional. Aos 63 anos, ele ainda sabe de cor os 11 jogadores escolhidos pelo técnico Evaristo de Macedo: "Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir, Paulo Róbson, Paulo Rodrigues, Gil, Zé Carlos, Bobô, Marquinhos e Charles", escala.A partida terminou em 0x0 e o Bahia ficou com o título porque venceu o jogo de ida na Fonte Nova por 2x1. Apesar do placar, seu José não esquece os lances marcantes daquela final contra o Inter. "Foi emocionante demais. Teve uma defesa que Ronaldo fez pelo alto no segundo tempo, também teve um chute de Bobô na trave e um gol que Charles perdeu na cara", destaca.Primeira vez - Pedro é o único que não tem recordações do adversário deste domingo. Nunca viu Bahia e Inter se enfrentarem. Ele nasceu em 9 de dezembro de 2003, cinco dias antes do Tricolor ser rebaixado, e teve que aguardar sete anos pra ver o confronto. Depois de tanta espera, o menino quer ver as histórias contadas pelo pai e avô ganharem vida no campo, mas não parece otimista. "Acho que vai ser 1x1".Dá pra entender. A geração dele viu o Inter ser campeão do mundo e o Bahia sofrer pra voltar à elite do futebol brasileiro. Pra piorar, os números jogam contra. Já são 17 anos sem vencer o Colorado. A última vez foi em 1994, um 5x4, na Fonte, pela Copa do Brasil. "Oxe! Nós vamos ganhar, sim", rebate seu José. Tá na hora mesmo de acabar com o jejum. Afinal, Pedro herdou amor pelo clube, mas a confiança que seu José e Eduardo têm, só o próprio Bahia pode dar. Hoje é dia de reeditar o passado pra conquistar o futuro!

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