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Atacante foi incorporado aos profissionais por Carpegiani |
No baba, há duas classificações para o cara nojento: ou é responsável por enojar o bate-bola ou é aquele boleiro que, de tanta habilidade, dá banho de cuia, “tabaca”, letra, tudo sem moderação. E no futebol profissional cada vez mais entregue à obediência tática, Carpegiani vai abrir caminho para o meia Willie, que se encaixa bem no segundo perfil do jogador nojento.O menino de 19 anos, nascido em Caravelas, extremo sul baiano, ganhou a vaga de Marquinhos e tem tudo para ser titular diante do América-MG, sábado, às 16h20, no Independência, em Belo Horizonte. “Tenho que fazer minha parte. Se o professor está pedindo, eu tenho que fazer (driblar). Se ele está mandando ir para cima, eu tenho que ir, sem medo de errar. O pessoal me chama de nojento, que sou muito chato”, diz ele, desde os 13 anos na Toca do Leão.Driblador e veloz, Willie vem sendo preparado por Carpegiani para ser titular do time. Em sua segunda semana no cargo, o técnico interrompeu as férias de Willie, liberado após a conquista do Baiano de júnior, no qual ele fez sete gols e sequer foi titular. Aos poucos, começou a aparecer nos jogos da Série B, estreou diante do Atlético-PR e virou presença certa no banco. Quarta, no coletivo contra a equipe sub-19, recebeu atenção especial do treinador: “Willie, falta o capricho. Prendeu demais a bola”, disse Carpegiani em uma das orientações, após o o meia fazer fila e errar o passe na sequência. “Ele vem me testando com cuidado. Como se diz, o garoto tem que ter oportunidade. Não existe isso mais de garoto, estou encarando como veterano”, revelou o jogador, que vai atuar aberto pela direita, e Leílson ficará no outro lado.No mais, Carpegiani repetiu William na frente e Gilson na lateral esquerda. Melhor do incômodo muscular, Léo substituiu Carlinhos ainda na primeira parte do coletivo. Já o volante Neto Coruja fez nova cirurgia e ficará 90 dias fora.
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