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Nordestino, melhor do mundo e penta: a aposentadoria de Rivaldo

Jogador anuncia fim da carreira aos 41 anos, pouco depois de ter jogado profissionalmente ao lado do filho Rivaldinho

• 16/03/2014 às 10:21 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:22 - há XX semanas

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Um dos grandes craques da história recente do futebol brasileiro deu adeus aos gramados. O pernambucano de Paulista, o Rivaldo, aos 41 anos, anunciou sua aposentadoria no sábado (15), através do Instagram. Como sempre, manteve o estilo discreto. Só que sua carreira foi recheada de grandes feitos, sem discrição algumas quando a bola estava aos seus pés.
Revelado pelo Santa Cruz no início dos anos 90, fez história no futebol paulista, com sucesso por Mogi Mirim, Corinthians e Palmeiras. Depois partiu para Europa e marcou época. Após vestir a camisa do Deportivo La Coruña, viveu seu auge no Barcelona, onde foi eleito o melhor do mundo em 1999 e marcou um dos gols mais bonitos já feitos de bicicleta. Ainda jogou pelo Milan, mas não foi muito bem. Acabou virando ídolo no Olympiakos, da Grécia, após passagem relâmpago pelo Cruzeiro.
Na volta ao Brasil, já não era mais o mesmo, mas marcou um golaço na estreia pelo São Paulo, em 2011, depois de um período no Uzbequistão. Acumulou ainda uma passagem pelo futebol angolano. Defendeu ainda o São Caetano e se aposentou no Mogi Mirim, clube que hoje pertence a ele. Teve a felicidade de atuar do filho, o Rivaldinho, como profissional. Parecia que só faltava issa para consumar o ciclo vitorioso do atleta nordestino.
No meio de tudo isso, fez muito sucesso com a camisa da Seleção Brasileira. Honrou a camisa 10 de Pelé, jogando muito na Copa do Mundo de 1998, quando o Brasil foi vice, e mais ainda na Copa de 2002, na conquista do penta da Seleção. Para muitos, Rivaldo foi o melhor daquele Mundial.
Em sua despedida, uma carta para quem o viu jogar. Leia na íntegra
“Com lágrimas nos olhos hoje gostaria de primeiramente agradecer a Deus, minha família e a todos pelo apoio, pelo carinho que recebi durante esses 24 anos como jogador. Hoje venho comunicar a todos os torcedores do mundo que minha história como jogador chegou ao fim.
Somente tenho que agradecer pela linda carreira que construí durante esses anos. Foram muitos os obstáculos, os desafios, renúncias, saudades, decepções, porém foram muito maiores as alegrias, as conquistas, crescimentos, mudanças. Algumas vezes ensinando outras aprendendo, mas nunca perdi meu foco, sempre com dedicação, determinação e direção de Deus.
Nesta longa jornada, muitas pessoas passaram pela minha vida, alguns por um período, outros amigos que permanecem até hoje. Construí minha carreira em cima de um milagre, saindo de Paulista (Pernambuco), sem nenhum recurso financeiro, sem empresário, incentivos apenas familiar, desacreditado por médicos e técnicos, vi um sonho distante se tornar realidade. Com persistência, dedicação e principalmente com a mão de Deus, cheguei a ser reconhecido como melhor jogador do mundo, pentacampeão mundial, entre muitos outros títulos importantes na história do futebol.
Entre troféus, medalhas, premiações e títulos, em uma terra onde tudo se consome, deixo aqui uma história, talvez um exemplo, mas com certeza um testemunho de que vale a pena crer e lutar.
"Todo atleta que está treinando aguenta exercícios duros porque quer receber uma coroa de folhas de louro, uma coroa que, aliás, não dura muito. Mas nós queremos receber uma coroa que dura para sempre". 1 Corintios 9:25'

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