Quando o assunto é futebol, a atenção do brasileiro se limita à América do Sul e à Europa. Quem se destaca longe desses centros, acaba escondido. Camacho sabe bem disso. Aposta para reforçar o setor de criação do Vitória, hoje apenas com Cajá e Escudero, o carioca, 33 anos e sotaque puxado, volta ao Brasil em busca de reconhecimento. Isso porque, nos últimos nove anos, o meia esteve no Oriente Médio, onde jogou por quatro clubes em dois países: Arábia Saudita e Catar. “Muita gente não lembra como é Camacho, que saiu do Botafogo em 2004. Infelizmente, você vai jogar na Arábia e ninguém te vê. Quem não gosta de estar bem no seu país, ser reconhecido?”, diz o reforço do Leão, único atleta da história a conquistar a Copa do Rei (Arábia Saudita) três vezes consecutivas. Indicado por Caio Júnior, rival no campeonato saudita, Camacho fez um pedido: um contrato por produtividade. Valores não foram revelados, mas ou joga, ou não recebe. “É a primeira vez que faço isso. Foi um pedido que atende às duas partes. Foi como eu queria e o Vitória ficou satisfeito. Quanto mais eu jogar, melhor. Quero todo jogo. Se vou conseguir, não sei”, frisa, disposto a estrear no Ba-Vi do dia 21, na Fonte. Pressa pra ir bem por aqui, como fez há dez anos no Botafogo, onde foi titular no retorno do clube carioca à Camacho busca reconhecimento primeira divisão em 2003.
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