René Simões atendeu com calma o jornal Correio*. Eram 19h20 de domingo (10) e o técnico estava em sua casa, no Rio, acompanhando os estaduais. Aproveitou pra falar do Bahia. Demitido do Atlético-GO na semana passada, o treinador afirmou que ainda não foi procurado pela diretoria após a saída de Vágner Benazzi, mas deu a entender que pode pintar no Fazendão.
René, o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, confirmou a demissão do Benazzi e disse que você, se não for a primeira opção, é umdos dois nomes mais fortes - o outro é Celso Roth. Já teve conversa?
Ainda não conversei com ninguém do Bahia desta vez, mas claro que tô ligado, vendo tudo, mas não tive proposta alguma.
Então você sabe da situação do Bahia.
Sei que tá lutando pra classificar e que, apesar de não estar em bom momento, ainda tá vivo também na Copa do Brasil e faz a primeira partida contra o Atlético Paranaense na quarta, em casa, né isto?
Isto. No Baiano, precisa vencer pra passar sem depender de ninguém. Mas, René, o Bahia já te procurou algumas vezes...
Olha, tive uma conversa muito boa com o presidente antes do Renato Gaúcho assumir. Conversamos por mais de uma hora, um papo muito bom sobre futebol, não apenas do Bahia, mas na época não havia possibilidade.
E falou com mais alguém recentemente?
Quem me ligou antes do Benazzi assumir foi o Paulo (Angioni). Sou amigo do Paulo desde... Deixa eu pensar direito porque é um grande amigo... Desde 1979, quando trabalhamos no Vasco. Eu comentei: 'Paulo, você sabe que eu não gosto de quebrar contratos, mas isto não quer dizer que não possa acontecer'. Mas eu queria caminhar com o Atlético (de Goiás) e o projeto desde o ano passado.
Mas seria uma boa assumir o Bahia agora?
O Bahia é fascinante pela torcida, é uma massa, mas tem o que melhorar no administrativo e vai crescer sim. O Paulo (Angioni) também é muito competente, faz trabalhos fantásticos e o presidente,
quando conversamos, é bem entusiasmado, mostrou boas ideias.
Ainda tem amigos aqui na Bahia da primeira passagem pelo clube ou da época de Vitória?
Ah, claro (risos). Tenho muitos! Fica até difícil começar a falar o nome de uns porque vou esquecer a maioria. O pai da Cláudia Leitte mesmo, o Cláudio, é um grande amigo. Estive uma em um show da Cláudia, em Goiânia, e ela até me perguntou quando eu ia treinar o time dela (risos).
Quem sabe tá perto?
(Risos). Quem sabe?
Entrevista publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 11 de abril de 2011
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