Nada de cão de guarda, como os volantes brasileiros são apelidados pelas torcidas. O Bahia resolveu importar ‘El Puma’ para caçar os engraçadinhos que ousem incomodar a defesa tricolor. Logo na primeira entrevista como jogador do Bahia, Yhon Mosquera, 21 anos, explicou qual é a desse feroz apelido. “Por causa da agressividade”, resumiu o colombiano, direto ao ponto.
Promessa da Colômbia, com passagem pelas seleções sub-15 e sub-17, a vindade ‘El Puma’ teve as duas mãos de Tressor Moreno, compatriota contratado há duas semanas pelo Bahia. Os dois jogaram juntos por seis meses no Independiente de Medellín, clube que revelou Mosquera, terceiro colombiano no futebol da Bahia. Viáfara, goleiro e ídolo do Vitória, abriu os caminhos.
Rafael Jataí, até então único volante de“agressividade” no elenco, já tem concorrência. “Não sou muito de atacar, mas tenho muita velocidade. Marco forte e faço poucas faltas”, disse Mosquera, fã dos também volantes Restrepo, com quem jogou no Independiente, e Rincón, ex-ídolo do Corinthians. No Brasil, a referência dele é Marquinhos Paraná, também volante, do Cruzeiro.
Mosquera nasceu em Turbo, cidade litorânea da Colômbia. Praia lá e aqui, fácil adaptação. Pra ser regularizado, ‘ElPuma’ terá que sair do Brasil, como fez Tressor, para obter o visto de trabalho. A última partida do volante foi no dia 13.
Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 23 de fevereiro de 2011
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