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Obediência tática do triunfo no Rio é a base do Leão para mudar

Após 5 meses sem vencer nem convencer contra times de Série A e B, Leão enfim colocou em prática a teoria proposta para a partida

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05/05/2014 às 10:34 • Atualizada em 02/09/2022 às 3:31 - há XX semanas
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O Vitória calou 50 mil pessoas no Maracanã na base da obediência. Ciente das deficiências do time, Ney Franco montou tática de quartel. Mudou o esquema, determinou pra cada um qual adversário marcar sem a bola e, com uma dose dupla de competência no contra-ataque, deu tudo deu certo: triunfo de 2x1 pra cima do líder Fluminense, no Rio, e fim do jejum de cinco jogos sem vencer.
Além do primeiro triunfo na elite, o antes pressionado Leão inicia hoje a semana de mais um Ba-Vi com uma confiança muito acima do que qualquer momento na temporada, que até sábado vinha sendo marcada por papelões. Após cinco meses sem vencer nem convencer contra times de Série A e B, o Vitória enfim colocou em prática a teoria proposta para a partida.
“Criamos uma estratégia de jogo e prevaleceu a parte tática. Ela não funciona sem a entrega dos jogadores. A nossa semana foi muito boa. Estudamos o Fluminense e mudamos a forma de trabalhar do Wilson ao último atacante. E, dentro de campo, os jogadores entenderam a forma de jogar”, analisou o técnico Ney Franco, que, diante de uma nova forma de jogar, inovou ao gravar dois coletivos da semana - as imagens foram mostradas aos jogadores na sexta-feira. Veja como está a classificação da Série A
Na ocasião, Ney Franco bateu muito no sistema de marcação no intuito de proteger mais a zaga, bem representada no Maracanã por Dão e Defendi. Luiz Gustavo, como volante, contou com a ajuda efetiva de todo mundo pra marcar. Wellison e Hugo viraram cães de guarda pelo meio, Marquinhos e Caio acompanharam todas as bolas pelas laterais e Souza ainda ajudou ao atrapalhar as saídas dos volantes adversários.
“Nossa compactação foi satisfatória. Nosso time se defendeu muito bem. Do outro lado tinha um Fred, que é um jogador que tem tudo para ser o nosso principal nome da Seleção. Tem Conca, Wagner. Um time com uma bola parada muito forte. Nosso sistema defensivo foi muito bem. Principalmente Defendi. No geral, atingimos aquilo que queríamos e saímos comemorando a vitória e a forma que foi”, detalhou Ney, que fez questão de mencionar a participação de Defendi, bancado por ele no time titular depois de quatro jogos na geladeira.
A partida rubro-negra, inclusive, chegou a receber elogios de Fred. “É ruim perder, principalmente em casa, mas temos que dar parabéns para o Vitória, que soube se posicionar. Sabíamos da transição rápida e forte que colocariam no jogo. Estão de parabéns porque fizeram o jogo que queriam. Pegamos uma equipe muito fechada, acompanhando os laterais, e o toque de bola ficou lento porque encontramos a barreira ali na frente”, fez a leitura.
BA-VI - Com a marcação mais ajustada, Ney vai utilizar a semana para tentar melhorar a produção do time quando tiver a posse de bola. A ideia é que o Leão chegue no Ba-Vi sem rifar tantas bolas. Além dos contra-ataques que garantiram a vitória no Maracanã, o técnico quer fazer o Vitória incomodar na base do toque de bola. O time tende a ser o mesmo. Dinei e Cáceres estão vetados pelos médicos. Matéria original: Jornal Correio* Obediência tática do triunfo no Rio é a base do Leão para mudar em 2014

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