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Pioneiro no Brasil, Vitória se tornou mais feroz com o Barradão

Há exatos 116 anos, o Leão nascia no bairro da Vitória com o nome Club de Cricket Victoria

• 13/05/2015 às 10:19 • Atualizada em 27/08/2022 às 14:45 - há XX semanas

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Hoje é dia dos rubro-negros deixarem um pouco de lado a tristeza pelo presente do clube para focar numa digna comemoração. Há exatos 116 anos, o Leão nascia no bairro da Vitória com o nome Club de Cricket Victoria, graças ao esporte muito praticado pela colônia britânica de Salvador na época. Um dos clubes mais antigos e consolidado como um dos importantes do Brasil, o Vitória faz aniversário tentando reencontrar o caminho dentro e fora de campo.Bem diferente do perfil pioneiro do início do século passado, quando o Vitória participou do primeiro jogo de futebol registrado no estado, em 1901, e no ano seguinte adotou o futebol como modalidade, assim como o remo, tão tradicional na história do clube. “O remo era o primeiro esporte. O futebol saía só uma notinha (nos jornais)”, lembra Joel Ribeiro, 74 anos, remador do Vitória de 1954 a 1976 e atual gerente de remo rubro-negro.Difusor também de outras modalidades esportivas na Bahia, o Vitória oficializou o padrão vermelho e preto ainda em 1902 – antes era preto e branco. A primeira conquista no futebol foi o título baiano de 1908, três anos após a fundação da Liga Bahiana de Esportes Terrestres. O rubro-negro emendou o primeiro bi no futebol logo em 1909. Nas quatro décadas seguintes, no entanto, o Vitória passou a dar prioridade aos esportes olímpicos e só voltou suas atenções para o futebol no início da década de 1950. E, após 44 anos de jejum, o Leão voltou a levantar a taça em 1953, algo que também fez em 55 e 57 naquela década.A década seguinte ficou marcada pelo bicampeonato do silêncio de 1964 e 1965, quando as conquistas em campo não tiveram destaque na imprensa devido a um atrito do presidente Ney Ferreira com jornalistas. Passado o atrito, o Vitória até hoje agradece a chegada do ano de 1972, quando montou um dos melhores times de sua história, encabeçado pelo trio de ataque formado por Osni, André Catimba e Mário Sérgio, decisivos na conquista daquele estadual.Os anos 80 também têm toda uma importância. Não só pelo título de 1985 comandado pelo nigeriano Ricky, mas principalmente pela inauguração do Barradão em 1986. O estádio, usado de fato como mando de campo a partir de 1994, colocou o Vitória como protagonista do estado a partir da década de 90, quando o Leão venceu seis estaduais, duas Copas do Nordeste, chegou à final do Brasileiro 1993 e à semi de 99.Com a base já consolidada e estrutura de ponta no Nordeste, o Vitória conquistou oito títulos na década de 2000. No cenário nacional, seguiu bem até 2004 e 2005, quando despencou da Série A pra Série C. Voltou para a elite em 2008, caiu outras duas vezes e agora a torcida cobra outro passo histórico: eleições diretas para ser voz ativa no Leão.*116 anos de história Um dos clubes mais antigos do Brasil, o Vitória acumula 27 títulos baianos, com dois tetracampeonatos na década de 2000. Em âmbito regional, é o detentor de mais títulos do Nordestão, com cinco conquistas. No Brasileiro, foi vice-campeão na edição de 1993. O Leão também chegou à final da Copa do Brasil de 2010, mas perdeu para o Santos de Neymar e Robinho.* Fundação O Vitória nasce em 13 de maio de 1899 como clube de cricket e faz sua primeira partida de futebol em 1901. Nesta época, outros esportes como remo, natação e atletismo tinham até mais atenção do que o próprio futebol. O Leão é o difusor de muitos esportes olímpicos na Bahia.*Remada campeã O remo seguramente é a segunda modalidade mais importante na história do Vitória. O remador Joel Ribeiro (foto) simboliza as conquistas que fizeram o clube ser chamado de campeão de terra e mar.*Time histórico Até hoje, o time campeão baiano de 1972 é lembrado como um dos melhores já formados pelo Vitória, talvez o melhor. E um dos protagonistas é esse cara aí à direita: André Catimba, ídolo. Mário Sérgio e Osni completavam o trio infernal de ataque. Quanta saudade...Dava gosto de ver Cheio de joias reveladas na Toca, como Dida, Vampeta, Alex Alves e Paulo Isidoro, o Vitória encantou o Brasil com o Brinquedo Assassino, que só não conseguiu superar o super Palmeiras na final do Brasileiro de 1993. Na foto, Pichetti e Mazinho.O tetra Bebeto Tetracampeão mundial em 1994, Bebeto voltou ao Vitória em 1997 com um aeroporto lotado de rubro-negros. Foi campeão baiano e do Nordeste e saiu no fim do ano, quando chegou o sérvio Petkovic, que também virou ídolo.

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