Redação GoalEm uma decisão histórica do STJD, o Grêmio foi excluído da Copa do Brasil pelas ofensas racistas proferidas pelos seus torcedores durante o duelo contra o Santos, na última quinta-feira, direcionadas ao goleiro Aranha. Apesar da decisão inicial, o presidente do clube gaúcho, Fabio Koff, confirmou que vai recorrer e viu um exagero na sanção."O Grêmio respeita a decisão, embora discorde dela tecnicamente. Razão pela qual vai recorrer. Acho que houve um exagero na interpretação da regra. Temos de conceituar e entender de maneira diferente a injúria racista e a manifestação através do canto", afirmou Koff à Rádio Gaúcha, logo na saída do julgamento, no Rio de Janeiro."O Grêmio identificou os autores e os entregou à polícia. Cessa a responsabilidade do clube a partir deste momento", completou. O clube suspendeu a principal torcida organizada, a Geral do Grêmio, depois do caso de racismo, que foi repetido por uma minoria no último domingo, em cântico endereçado ao rival Inter.O dirigente ainda completou, colocando dúvidas sobre a validez dessa decisão: "Se essa decisão ajudar a acabar com a discriminação racial no Brasil, o Grêmio estará feliz", finalizou.O Grêmio foi derrotado pelo Santos na primeira partida, na Arena, por 2 a 0, e teria uma difícil tarefa na Vila Belmiro. A partida seria realizada nesta quarta, mas foi suspensa por conta do julgamento. Agora, o recurso deve ser julgado no Pleno do STJD.
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