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Preso há uma semana, Marin evita pedir ajuda ao governo

Marin é defendido pelo advogado suíço Georg Friedli, que escolheu sem qualquer ajuda ou indicação do governo

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03/06/2015 às 20:25 • Atualizada em 30/08/2022 às 10:42 - há XX semanas
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O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, até o momento não quer uma possível ajuda do governo brasileiro, através da embaixada na Suíça. Segundo a Folha de S. Paulo, o consulado brasileiro em Zurique informou que Marin não fez nenhuma solicitação até agora, o que é fora do comum.
Geralmente, brasileiros presos no país costumam recorrer à diplomacia, buscando ajuda do governo brasileiro. A reportagem lembra que o cartola, ligado à ditadura, é desafeto da presidente Dilma Rousseff. Ele está preso há sete dias e tem até o dia 8 de junho para pedir liberdade à justíça suíça. Marin é defendido pelo advogado suíço Georg Friedli, que escolheu sem qualquer ajuda ou indicação do governo.
Ação contra Fifa
No dia 27 a polícia da Suíça prendeu seis dirigentes da Fifa, após denúncia da Promotoria de Nova York, EUA, em um hotel de luxo em Zurique sob a acusação de corrupção. Dentre eles, o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin.
Ao todo, nove dirigentes e cinco empresários esportivos de várias nacionalidades foram denunciados à Justiça norte-americana. São investigados ainda indícios de fraude na escolha dos países-sede das próximas Copas do Mundo (Rússia, 2018, e Catar, 2022).
De acordo com a Promotoria de Justiça de Nova York e a Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI), o esquema pode ter movimentado mais de US$ 150 milhões em mais de vinte anos.
Correio24horas

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