Na Fonte Nova, mais de três mil tricolores pediam a saída do presidente. No mesmo horário, no Fazendão, Marcelo Guimarães Filho mandava o recado. “Não vou renunciar. A chance é zero. Não vou sair”, afirmou o dirigente tricolor.
No dia em que anunciou Anderson Barros como novo diretor de futebol e Cristóvão Borges como técnico, conforme o CORREIO antecipou, Marcelo Filho não escapou da bateria de perguntas. Sumido desde a derrota histórica de 7x3 para o Vitória, domingo, ele justificou. “Não existiu falta de comando. Tínhamos uma direção e um treinador até domingo à noite. Na segunda de manhã, não tínhamos mais. Estamos buscando solucionar esse vácuo”, justificou.
Questionado sobre uma eventual intervenção que pode destituir a atual diretoria, o presidente foi categórico. “Eu fui eleito dentro das regras. Temos um estatuto que precisa ser respeitado. Qualquer coisa que aconteça fora disso é uma quebra institucional. Se isso acontecer de alguma maneira, o maior prejudicado será o Bahia” prosseguiu o cartola.
O presidente negou que haja irregularidades na sua gestão e, mais uma vez, foi preciso na hora de falar sobre seu futuro. “Estou absolutamente convicto de que vou continuar. Temos o Direito ao nosso lado. As pessoas que acham que tiveram um direito ferido podem buscar uma retratação”.
ReformulaçãoSe o presidente aposta na continuidade, o planejamento para o Brasileirão da Série A foi iniciado. Segundo ele, que admitiu ter cometido erros na montagem do elenco, uma reformulação está programada, principalmente com a chegada do diretor de futebol Anderson Barros.
“Nosso foco era mudar primeiro a estrutura da direção para, em seguida, tratar da do elenco. A partir do momento em que tivermos todo o departamento formado, trataremos dos jogadores. A meta inicial é dar mais qualidade ao elenco”, conta.
O nome de William, ex-jogador do Corinthians, está quase certo para assumir a superintendência de futebol. “Não temos martelo batido, mas provavelmente será a pessoa que assumirá esse posto”, finaliza.
Com um discurso precavido, Anderson Barros preferiu não dar nomes em relação à reformulação do elenco. A tendência, no entanto, é que jogadores como Souza, Titi e Marcelo Lomba, bastante criticados pela torcida, tenham as suas situações revistas no clube. “É uma decisão criteriosa. Atletas chegarão e sairão. Não podemos precipitar e afastar sem entender a situação dos jogadores”, pontua.
O dia da chegada do técnico Cristóvão Borges ainda não foi definido. A programação é que ele desembarque em Salvador só na segunda-feira, mas a diretoria tenta antecipar a viagem para o treinador assistir ao Ba-Vi. O baiano Cristóvão Borges assinou até o final de 2014, fim do mandato de Marcelo Guimarães Filho. Ele chegará com mais dois auxiliares e um preparador físico.
Matéria original: Correio 24h
Pressionado no cargo, MGF garante ficar até o fim do mandato
O presidente Marcelo Guimarães Filho não se curva à pressão da torcida e garante que fica no Bahia |
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