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Primeiro chefe de Rubinho manda o conselho: 'Aposente-se com dignidade'

Eddie Jordan, dono da primeira equipe de Barrichello na F-1, quer que ele pare. Emerson Fittipaldi acha que ele pode se divertir, apesar dos riscos

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07/02/2012 às 15:25 • Atualizada em 10/09/2022 às 1:02 - há XX semanas
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Eddie Jordan foi chefe de Barrichello quando ele tinha 19 anos
A possibilidade de Rubens Barrichello ingressar na Fórmula Indy nesta temporada tem dividido opiniões entre personalidades do automobilismo. Nessa segunda-feira, em Londres, três figuras diretamente ligadas à história do piloto brasileiro na Fórmula 1 comentaram a hipótese, durante a realização do Prêmio Laureus, e tiveram opiniões divergentes: Eddie Jordan, David Coulthard e Emerson Fittipaldi. Primeiro chefe de Rubinho em suas 19 temporadas na Fórmula 1, Jordan se mostrou totalmente contrário à troca de categoria e o orientou a aposentar-se: "Amo o Rubens. Nossa história começou quando ele tinha somente 19 anos de idade. Adoro a família dele, os pais, e acho que ele deveria se aposentar com dignidade. Entendo a posição da família por estar preocupada com essa possibilidade de ir para Indy. Não vou falar que é perigoso, pois conheço pilotos que tiveram ótimas experiências, se divertiram. Mas o Rubens já teve uma carreira inacreditável. Passou pela Jordan, Ferrari, Williams... Deveria estar feliz por ter construído uma história tão impressionante. Gostaria que ele se aposentasse", disse, para depois refutar, fazendo o sinal da cruz com as mãos, qualquer possibilidade de o brasileiro seguir na Fórmula 1. Mais político, David Coulthard optou por apoiar o amigo. Contemporâneo de Barrichello, o escocês desejou boa sorte, caso a possibilidade de concretize. "Depois de 19 temporadas na Fórmula 1, evidentemente as oportunidades chegaram ao fim. Desejo muita sorte a ele nos Estados Unidos. Tivemos ótimo relacionamento durante toda minha carreira e sei o quanto ele é apaixonado por automobilismo". Campeão mundial tanto na Fórmula 1 quanto na Fórmula Indy, além de ser bicampeão da tradicional 500 milhas de Indianápolis, Emerson Fittipaldi deixou a decisão a cargo de Rubinho, mas o alertou sobre os perigos da categoria. "Depende do coração dele. Se está motivado para acelerar, continuar, é uma alternativa legal. Hoje a Indy é um pouco diferente de quando eu guiei, mudou muito. O oval hoje está pior do que antes. São três, quarto carros lado a lado. O risco é maior, mas é um risco que ele sabe que precisará assumir. Ainda assim, acho que ele pode se divertir fazendo o que mais gosta. Eu mesmo não consigo ficar longe do automobilismo, vou morrer perto". Na semana passada, Rubinho fez testes na equipe KV Racing, da Fórmula Indy, e recebeu o apoio do amigo Tony Kanaan, que compete na categoria.

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