Isaquias Queiroz é a grande esperança da canoagem brasileira nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Atleta de maior destaque da categoria na atualidade, o baiano, 21 anos, se prepara para disputar a primeira Olimpíada da carreira. Nervoso? Ansioso? O estreante garante estar totalmente focado. “Minha expectativa está controlada e focada para colocar em prática toda minha dedicação aos treinamentos em busca da tão sonhada medalha olímpica”, avisa.
A ideia é aumentar ainda mais a coleção de medalhas. Em 2015, ele conquistou o ouro na prova de duplas ao lado do também baiano Erlon Souza, na categoria 1000m, e o bronze individual nos 200m, durante o Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem, disputado em agosto, em Milão, na Itália.
Antes, em julho, Isaquias já tinha pendurado no pescoço outras três medalhas durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá: ouro nas provas individuais de 200m e 1000m, além da prata nos 1000m em dupla ao lado do conterrâneo Erlon. Os resultados chamaram a atenção do país para a canoagem. “Fiquei muito feliz com a maior visibilidade que a modalidade conquistou”, comemora Isaquias.
Nascido em Ubaitaba, no Sul da Bahia, a 81 km de Ilhéus e 450 km de Salvador, Isaquias garante não se sentir pressionado com a ascensão da carreira e nem com a proximidade dos Jogos Olímpicos. “Ainda não sinto essa pressão, nem em mim e muito menos do público”, diz o atleta, que ainda não sabe em qual ou quais categorias vai disputar os Jogos do Rio. “Quando estiver mais próximo, irei resolver com o técnico quais irei competir”.
Ele não se preocupa com essa definição e nem com a poluição das águas da Lagoa Rodrigo de Freitas, onde acontecerão as provas de canoagem nos Jogos do Rio. “Não me preocupa, pois será a mesma água que meus adversários estarão em busca de seus melhores resultados”, pontua, focado na disputa com os rivais.
Casa
Por conta dos treinamentos, Isaquias mora na cidade de Lagoa Santa, em Minas Gerais, onde funciona o centro de treinamento de canoagem da seleção brasileira. A saudade das águas da terra natal não dá para ser saciada a qualquer hora, mas sempre que pode o baiano faz uma visita à mãe, dona Dilma.
“Ubaitaba em tupi-guarani significa ‘Cidade das Canoas’”, orgulha-se o atleta, que começou no esporte aos 11 anos. “Sempre que meus treinos permitem vou a Ubaitaba”. Em setembro deste ano, em uma das idas à cidade natal, a promessa de medalhas no Rio 2016 escapou da morte. Isaquias cochilou ao volante e capotou o carro na BR-101. Ele não sofreu ferimentos.
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