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Rafael: "quero realizar meu sonho de ser ídolo no Bahia"

Em entrevista ao iBahia Esportes, atacante fala sobre momento no Atlético-GO, experiência nos EUA e possível volta ao Bahia

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06/11/2013 às 16:36 • Atualizada em 30/08/2022 às 16:45 - há XX semanas
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Revelado no Bahia, ele foi destaque na Copa São Paulo de 2011
Promessa do Bahia, o atacante Rafael Gladiador segue na luta para mostrar que pode render no futebol profissional como na época das categorias de base. Emprestado pelo Tricolor ao Atlético-GO, ele tenta ajudar o time na luta contra o rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro e pensa no futuro da sua carreira. Acompanhe a classificação do Brasileirão 2013 Veja também nossa página exclusiva do Bahia Rafael tem jogado pouco. Foram apenas quatro jogos pelo Dragão e o atacante reconhece que a fase não é das melhores. Por outro lado, ele garante que está evoluindo e pretende cumprir seu contrato com o Esquadrão de Aço. Sonhando com a volta por cima na carreira, Rafael bateu um papo com o iBahia Esportes, direto de Goiânia, capital de Goiás, por telefone. Você tem contrato com o Bahia até 2015. Projeta retornar ano que vem? Eu tenho contrato com o Bahia. Não digo que não vou ficar. Quero voltar a jogar, tenho vontade de jogar, de fazer gols novamente. Está tudo nos planos de Deus. Quero cumprir meu contrato com o Bahia, realizar meu sonho de ser ídolo no Bahia. É deixar nas mãos de deus. Tenho contrato até março de 2015. Você acha que foi lançado no time profissional precocemente? Faria algo diferente? Creio que não. Nada foi adiantado. Quando subi, eu estava em uma sequência muito boa. Quando tive sequência, acho que fui bem. Claro que não é o que o Bahia quer, o Bahia exige jogador de qualidade que tenha um nível de experiencia maior e ritmo de jogo muito bom. Minha falta de experiência pode ter me atrapalhado um pouco. Alguns jogos posso não ter jogado bem. Mas acho que faltou sequência de uns cinco, dez jogos. Centroavante precisa muito de sequência, confiança. Não tive isso. Tentei fazer o meu melhor onde deu. Entrava sempre no segundo tempo. É uma coisa que não se pode cobrar tanto. Como foi a experiência no DC United, nos Estados Unidos? A experiência foi de muita utilidade, independente de jogar ou não. É um futebol diferente. Algumas coisas de bom de lá consegui trazer para mim, muitas coisas não. É um jogo totalmente diferente. Tem coisas que cabem no meu estilo de jogo, como usar mais o corpo, dominar a bola melhor. Sei que preciso melhorar domínio, chute de fora da area. Não treinei muito cabeceio lá. o atacante tem que treinar para ser completo. Foi uma experiência útil e acabei vindo para o Atlético. Quero jogar, não vou abrir mão disso. Quero jogar ano que vem. Quero estar brigando para jogar e fazendo gols. A adaptação no país foi complicada? Eu senti muito, tinham brasileiros lá que puderam me ajudar. Minha irmã foi morar comigo. Foi bom porque ela estava lá. Mudar de país é uma situação complicada, tem que ter a cabeça muito no lugar. Foi difícil, não foi fácil ficar longe de tudo. Fazia uma coisa, mas as pessoas queriam outra. Não entendia direito o que pediam, estava sempre dependendo de outras pessoas para compreender. Foi complicado pra mim, mas vou levar a experiência para vida toda.
Como estão as coisas no Atlético-GO? Infelizmente não estou conseguindo jogar. É uma fase mais de experiência extracampo. Está sendo bom para aprender para quando eu conseguir voltar a jogar. Acha que o time escapa do rebaixamento à Série C? Acho que tem todas as condições. Além de ter quase os mesmos pontos de times de cima, o grupo tem qualidade. As coisas não estão acontecendo. Você está acostumado com uma torcida de massa como a do Bahia. Dá para comparar algo com a do Atlético-GO? A torcida do Bahia é incomparável, ainda mais de cobrança. É uma torcida que está acostumada a ganhar, tem mais possibilidade para cobrar, pois o time já foi campeão brasileiro, tem nome maior a zelar. A cobrança é maior. Aqui no Atlético-GO a torcida vai no estádio, mas a do Bahia tem o diferencial.
Rafael fez apenas quatro jogos pelo Dragão goiano
Tem acompanhado o Bahia na Série A? Tento acompanhar o máximo que posso. Falo com Madson, Jussandro, Lucas. Converso para ver como estão as coisas. Estou na torcida para que não caia. A gente tem visto a torcida do Bahia pegando no pé de atletas da base como Madson e Anderson Talisca. Você acha que essa cobrança demasiada em cima das revelações do clube é injusta? Não sei falar se é injusta. Poderia ter um pouco mais paciência. A gente tenta fazer nosso melhor. O momento do clube, que teve uma conturbada situação política, queira ou queira afeta os jogadores, principalmente da base, que gosta mais e se identifica com o clube. Força um pouco o pensamento dos jogadores da base. Mas dos jogadores que estão aí, falta de empenho nunca teve, não. Principalmente essa safra da Copa São Paulo de 2011. Sempre fizemos nosso máximo para ajudar o Bahia, suamos a camisa. Mas para um time dar certo, não é só uma, duas peças, tudo tem que combinar. O Bahia é grande, o Bahia ainda vai fazer um time assim.

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