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Railan passou pelas bases de Cruzeiro, Atlético-MG e Ipatinga |
Quem pensa que o Bahia vai encarar o Atlético de Alagoinhas enfraquecido, já que Falcão vai poupar alguns jogadores neste domingo, às 16h, está enganado. Lá no Carneirão, o tricolor terá superpoderes. O Super-Homem vai jogar com a camisa 2. Não se trata de nenhum jogador irregular. Trata-se de Railan, lateral-direito destaque na Copa São Paulo e que assume o papel do mascote do time nos jogos em Pituaçu. Ontem, o garoto de 17 anos treinou pela primeira vez entre os profissionais. Como Madson está pendurado com dois cartões amarelos, Falcão resolveu ver o Superboy tricolor em ação. “Não é fácil assumir a camisa 2 do Bahia. Tem que trabalhar muito”, falou, cheio de personalidade. Railan chegou ao Bahia em 2010. Antes, saiu de Araci, no interior do estado, para tentar a sorte na base do Cruzeiro, Ipatinga e Atlético-MG. Com um ano de Fazendão, veio o convite para ser o mascote do clube. “Eles chamaram a mim e ao Anderson Talisca. Era pra ser ele, mas a roupa não deu nele. Ficou certinho em mim e me perguntaram se eu sabia fazer alguma patacoada. Comecei a dançar e balançar pros lados. Deu certo, saí no filme do Bahia e já tenho história pra contar”, brincou. Brincalhão, Railan nem encara ser o mascote como trabalho. “Eu gosto. Sou uma pessoa alegre e gosto de levar alegria para o povo. Sem falar que vou a todos os jogos do Bahia em Pituaçu”, diz. A irreverência vem de infância. “Minhã mãe me batia e eu não chorava, não. Dava risada. A coroa ficava pirada”, comentou.
Jussandro - Amanhã, Railan vai trocar a roupa do mascote pelo uniforme de jogo. Sonho realizado. “Não sou um torcedor comum. Eu amo o Bahia. Disse a minha mãe quando era pequeno que iria jogar no Bahia. Ela falou que era o sonho dela. E hoje estou aqui dando entrevista”. Além de Railan, outro garoto da base vai jogar pela primeira vez. O boliviano Gutierréz sentiu dor na panturrilha e não vai pro jogo. Sem William Matheus e Ávine, Jussandro, 18 anos, ganhou a camisa 6