O julgamento do recurso de Neymar contra uma multa de R$ 188 milhões por irregularidades fiscais, que seria realizado nesta quarta-feira no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), foi adiado para março. O adiamento ocorreu devido a um pedido de vista coletivo pelos membros do Carf.
Antes do pedido de vista, a relatora Bianca Rothschild chegou a defender a nulidade do processo, sob o argumento de que os investigadores erraram ao separar Neymar das empresas que administram sua carreira. O voto, contudo, não foi acompanhado pelos colegas.
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Neymar foi autuado pela Receita Federal em junho de 2015, por supostas irregularidades no recolhimento de impostos entre 2011 e 2013. Os advogados do jogador alegam que os rendimentos foram declarados, mas como pessoa jurídica, o que representa uma alíquota menor em relação à que incide sobre pessoas físicas.
Segundo a Receita Federal, Neymar teria omitido R$ 63 milhões por rendimentos que recebeu do Santos, do Barcelona e de patrocinadores. O valor total da multa que deveria ser paga pelo atacante, somado a reajustes e taxas, era de R$ 188,8 milhões. Os bens do jogador chegaram a ser congelados, e Neymar decidiu ingressar com recurso no Carf. Agora, uma decisão sobre o caso só deve sair no início de março.
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Redação iBahia
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