Na sétima rodada do Brasileirão, contra o São Paulo, no Manoel Barradas, o meia Renato Cajá mostrou para torcida o quanto era importante para o time do Vitória. O triunfo por 3 a 2 sobre o time paulista veio graças a uma atuação magistral do jogador, com direito a gol e assistências. Ali, ele se credenciava como o camisa 10 rubro-negro, o responsável por conduzir a equipe na parte ofensiva.
Mas, de lá para cá, Cajá não tem sido o mesmo. Atuações abaixo da críticas, falta de gols e sem a mesma eficiência. A torcida começou a pegar no pé do jogador. No jogo deste domingo, contra a Portuguesa, a relação entre o meia e a massa rubro-negra sofreu um grande baque. Com o mal primeiro tempo do Leão, a torcida não perdoou nas vaias, principalmente contra o camisa 10. Renato Cajá sofreu toda vez que tocou na bola. No final do primeiro tempo, ele desabafou."Eles (torcida) têm que ajudar e não atrapalhar. A gente está correndo, quer vencer. Quando o jogo é fora, a gente vê a torcida de outros times apoiando e queria isso aqui, mas só vaiam", disse o jogador, visivelmente irritando. Ele não voltou para o segundo tempo. O técnico Caio Júnior preferiu entrar com Camacho no seu lugar. Mesmo jogando um futebol fraco, o Vitória venceu a Portuguesa de virada, com um gol de falta no final do jogo.Ao fim da partida, o técnico Caio Júnior saiu em defesa do camisa 10. "Vamos recupear o Cajá. Ele é muito importante para o grupo. Hoje ele viveu um momento difícil, mas vamos recuperá-lo. O treinador também aproveitou para, mais uma vez, pedir o apoio da torcida no jogo desta quarta-feira, contra o Fluminense, também no Barradão. "Eu vou ajustar o time para a gente vencer quarta. Não é possível que o nosso torcedor não compareça", disse. Contra a Lusa, pouco mais de 12 mil rubro-negros compareceram.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade