Uma definição que fez o Vitória recuperar, pelo menos na goleada de 6x0 sobre o Vitória da Conquista, o futebol esquecido na última Série A e ganhar corpo para começar a decidir o título estadual no Ba-Vi de domingo, na Fonte Nova. "Juan não estava indo pro meio porque não tínhamos opção na lateral. Tarracha machucou, Mansur não estava bem, Euller tomou gols ali e ficamos com receio", resumiu, sem meias palavras, Ney Franco.
Mesmo sem atuação de destaque em dois dos últimos três jogos como titular, Mansur tem agradado o treinador, que, confiante, reformulou o jeito de jogar do time. Alinhou Marcelo e Cáceres para proteger a zaga e fez uma linha de três meias, com Pica-Pau aberto pela direita, Hugo na esquerda e Juan centralizado - além de um homem como referência, no caso Souza.
A mudança fez o Vitória atacar com mais facilidade e ficar menos exposto atrás, principal problema da equipe até então na temporada. "Juan é um cara experiente, jogou em grandes clubes. Quando dá a bola pra ele, ele sabe o que fazer com ela", elogia o companheiro Rodrigo Defendi.
O esquema é bem diferente em relação ao mais defensivo adotado após a traumática goleada de 5x1 para o Ceará, na Copa do Nordeste. O Vitória chegou a ter quatro volantes (Marcelo, Cáceres, Mauri e José Wellison) na estreia da Copa do Brasil, quando empatou em 1x1 como J. Malucelli, em Curitiba, no Paraná.
Lateral artilheiro - Se Juan e o Vitória voltaram a render na semifinal, o lateral é imbatível como destaque rubro-negro no ano pelo menos nos números. Artilheiro da equipe na temporada, o lateral-esquerdo fez sete gols, sendo quatro depênalti. Na goleada contra o Conquista, domingo, em Pituaçu, deu sua primeira assistência na temporada - para Hugo, no segundo gol. E deixou sua marca após pegar um rebote do goleiro. Matéria original: Jornal Correio* Retorno de Juan ao meio fez o Leão ganhar corpo para a final do Baiano
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