O clima na Toca do Leão não poderia ser melhor. Gozações a parte, o triunfo sobre o rival Bahia deu ainda mais tranquilidade ao grupo para a sequência do Campeonato Brasileiro da Série B. Com 52 pontos, o Rubro-negro tem mais dois jogos em Salvador e a chance de se firmar de vez no grupo dos quatro primeiros que conseguem acesso à primeira divisão. Se a fase é boa para o Leão, ela é ainda mais especial para um jogador do elenco. Contratado no início da temporada, o atacante Rhayner driblou a desconfiança depois da saída conturbada do Bahia e se tornou um dos jogadores fundamentais no esquema no técnico Vagner Mancini. O gol contra o tricolor, o segundo do Leão no jogo, coroou o bom momento do atleta, o que ele classifica como o melhor da carreira."Pelo Náutico eu tive uma ascensão enorme, consegui manter a regularidade, mas diferente, hoje eu estou fazendo gols, que era o que eu não fazia no Náutico. Então, eu considero o melhor momento da minha carreira por estar conseguindo manter a regularidade e fazer os gols", explicou Rhayner.
A boa fase do atacante coincidiu com a chegada de Vágner Mancini ao Leão. Com o treinador, Rhayner passou a atuar mais recuado e com liberdade de chegar na área adversária como elemento surpresa. O gol marcado no clássico foi o sétimo com a camisa do Vitória em 2015, o quinto na segundona. O número supera as duas últimas temporadas, quando balançou as redes apenas quatro vezes por Fluminense em 2013, e outras quatro defendendo o Bahia em 2014. "Foi sempre notado a minha vontade de marcar, mesmo como atacante voltava muito para ajudar no meio campo e quando o Mancini chegou eu conversei, falei que se precisasse jogava no meio. Nos primeiros jogos ficava um pouco retraído para chegar na área, nunca tinha jogado assim na minha carreira, e hoje até o Pedro Ken chega pra mim e conversa sobre o melhor momento para eu aparecer e ajudar a equipe", disse o atacante. Sem mágoasPara muitos a atuação no clássico e o gol marcado seria uma resposta ao momento difícil que passou no Bahia na temporada passada. Rhayner foi desligado do time durante o Campeonato Brasileiro sob a acusação de tentar a agredir o então diretor de futebol Rodrigo Pastana durante um desentendimento. Porém, o jogador negou qualquer tipo de mágoa e afirmou que respeita a torcida tricolor. "Não vejo como gosto especial (triunfo na Fonte Nova). Gosto especial é fazer gols e ajudar a equipe a sair com a vitória. Sempre fui respeitado pela torcida do Bahia e respeito muito isso. Em todos os clubes que passei eu prezo o respeito. Apesar de minha saída ter sido conturbada não veio de funcionário, muito menos da torcida. Foi um problema com dirigentes e acabou tendo a saída do clube. Não guardo rancor de ninguém. Sabor especial foi pela vitória, não por ter sido contra um ex-clube", explicou Rhayner.
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