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Flávio, em disputa com Souza, é um dos poucos a se destacar no Leão (Foto: Betto Jr.) |
Quando Neto Baiano abriu o placar e, logo em seguida, ajudou a expulsar o volante Pittoni, do Bahia, as coisas pareciam conspirar a favor do rubro-negro. No entanto, o baixo rendimento, principalmente no segundo tempo, fez com que os jogadores saíssem de campo chateados após o empate em 1x1 no Ba-Vi. “Jogamos com o Bahia como se eles estivessem com 11. Tínhamos que tocar a bola e infelizmente não fizemos isso”, lamentou Vander. Para o zagueiro Ednei, o Vitória não tem conseguido manter um bom nível de atuação nos dois tempos das partidas. “A gente ainda não conseguiu emplacar dois tempos bons. Fizemos um ótimo primeiro tempo e um segundo apagado, displicente e acabamos tomando um gol”. Na entrevista coletiva, o técnico Ricardo Drubscky considerou que muitos jogadores estiveram abaixo da média no clássico. “Importante dizer que nós tivemos quase metade da equipe não jogando bem individualmente. Quando é assim é difícil o conjunto encaixar. Oito seguram três, mas três não seguram oito. Muitos estiveram abaixo do seu melhor”, comentou. Drubscky ainda admitiu que a equipe poderia ter sido mais contundente, principalmente quando ficou com um jogador a mais. “Realmente fomos passivos em grande parte do segundo tempo e depois do gol dominamos o jogo, mas com pouca agressividade”, analisou. Apesar da frustração de não ter conseguido vencer, o técnico rubro-negro considerou o Ba-Vi bom. “Acho que grande parte desse jogo se deve ao tempero de um clássico, que realmente é de superação e alternativas diversas”.