Na última quinta-feira (1º), Ricardo Gomes esboçava as primeiras reações ao reconhecer os familiares e até mesmo ao saber da vitória do Vasco sobre o Ceará por 3 a 1. Havia, inclusive, a expectativa de ele retirar o tubo de respiração artificial. No entanto, na noite de quinta, o treinador vascaíno apresentou um quadro de agitação em função dos últimos acontecimentos e precisou ser levemente sedado. Com isso, ele irá permanecer entubado por mais 24 horas respirando com auxílio de aparelhos. A agitação ocorreu em função do alto número de visitas. Diferentemente dos primeiros dias, quando apenas os familiares entravam no CTI, na quinta-feira, todos os que foram ao Hospital Pasteur, na Zona Norte do Rio de Janeiro, tiveram a oportunidade de ter um contato direto com Ricardo Gomes. Romário foi um deles. O atual deputado federal deixou o local aos prantos, segundo pessoas que presenciaram a cena. Outra visita que mexeu muito com Ricardo Gomes foi a do médico do Flamengo e antigo diretor do Pasteur, José Luiz Runco. Runco foi um dos principais responsáveis pelo atendimento ágil ao treinador vascaíno ainda no campo do Engenhão. Ao perceber a presença do médico, Ricardo Gomes teria, inclusive, tentado abraçá-lo. Na quinta-feira, quando foi realizada a última coletiva do trio de médicos que acompanha diretamente o caso, foi dito por eles que esta agitação é considerada normal em pacientes com este quadro. Mas após o acontecido, as visitas no CTI voltaram a ser restritas apenas aos familiares. A boa notícia ficou por conta da última tomografia computadorizada realizada. Foi confirmada um bom aspecto sem qualquer evidência de complicação. Com isso, o cateter cerebral - aparelho que media de maneira constante a pressão intracraniana - foi retirado. As reavaliações clínicas e neurológicas são constantes e qualquer novidade será noticiada através de boletins. Ainda não há uma previsão de alta no CTI.
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