Rosales: chegada ao Bahia, sol quente e futebol brasileiro

Um voo tranquilo trouxe o meia argentino Paulo Rosales a Salvador. Turbulência mesmo ele só encontrou quando chegou ao Fazendão em meio à crise. O novo contratado do Bahia foi apresentado na segunda. Solícito e bem disposto, Rosales, ex-Independiente, se mostrou muito feliz por atuar pela primeira vez no futebol brasileiro. “Para mim é um desafio muito grande. Confesso que o futebol brasileiro me agrada muito”.O meia fez uma boa carreira pelo argentino Unión de Santa Fé e teve a primeira chance em uma grande equipe no Independiente, mas acabou reserva no time que foi 18º de 20 clubes no Apertura 2012. “Lá talvez não tive a mesma continuidade dos primeiros meses, então optei pelo Bahia, que mostrou muito interesse em contar comigo”, contou. Sem treinar há quatro dias, por causa do processo de rescisão com o clube argentino, Rosales corre contra o tempo para estrear. Ele trouxe toda a documentação para ser regularizado, mas o histórico do Bahia é de demora nos casos de transferências internacionais.Por dentro - Para ele, o clima de Salvador se parece muito com o da cidade de Santa Fé, então a temperatura não será problema. “Lá faz calor e é muito úmido. Já me falaram que o sol é sempre forte aqui, não é?”, perguntou. Rosales explicou que sempre atuou com o meia-atacante, alimentando os atacantes da equipe. Vestido com a camisa 10 tricolor, prometeu honrar as novas cores e mostrou conhecer o passado e o presente do clube. “Sei que os argentinos que vieram ao Bahia, como Sanfilippo (atacante que atuou no Esquadrão entre 1968 e 71) e Buttice (goleiro, de 72 a 74) se saíram muito bem aqui”, surpreendeu.E citou que será uma satisfação jogar ao lado de um campeão mundial como Kléberson. “Conheço os outros jogadores de nome, a grande maioria, mas não todos. Quando soube da possibilidade de vir, procurei saber como era o clube, quem eram os jogadores. Agora estou aqui”.Leia maisVeja quais "milagres" podem evitar 40 dias de ócio tricolorBahia ficará sem Jorginho em caso de eliminação precoce, diz comentarista