Rubinho elogia Ferrari e revela: "se me chamasse eu iria"

Piloto foi entrevistado por Reginaldo Leme

Contente em sua nova vida na Fórmula Indy, o piloto Rubens Barrichello, da KV Racing, foi o convidado de Reginaldo Leme no "Linha de Chegada" desta semana. No programa, relembrou suas 19 temporadas na Fórmula 1 e não poupou elogios a escuderia Ferrari: 'Melhor equipe que eu guiei'. "Não tenho nenhuma mágoa. Se o cara me chamasse hoje para guiar, eu iria. Foi a melhor equipe que eu guiei em termos de respaldo, criatividade. Foi tudo do melhor. Mas, teve histórias apimentadas", disse o piloto. Rubens Barrichello foi piloto durante seis temporadas (2000 a 2005) da Ferrari. Nela, em duas ocasiões conquistou o vice-campeonato, e protagonizou algumas polêmicas com o piloto alemão Michael Schumacher, seu companheiro de escuderia. "Têm situações que não vale a pena ficar contando porque parece choradeira. O mais importante, e que eu tenho certeza de que o público sabe, é que quando assinei o contrato não tinha nada escrito. Tudo o que eu tive que fazer foi ali na hora, na maneira como eles quiseram fazer. Mas, não tinha nada", ressaltou Barrichello. Questionado se trocaria a Fórmula Indy, categoria que já realizou duas corridas nesta temporada, Barrichello preferiu não cravar. E, com certo saudosismo no olhar, deixou em aberto, mais uma vez, o retorno para a categoria que o consagrou no automobilismo. "No meu primeiro tuite, dois minutos depois que a Willians me ligou, eu deixei claro que estava chateado. Mas, que meu futuro estava em aberto. Acho que ele tem que ficar assim. Se for a vontade do nosso grandíssimo que minha história de 19 anos esteja encerrada, que assim seja. Não estou falando que vai acontecer, mas eu tenho que estar pronto. A vida nos ensina a cada minuto. Não temos que viver no segundo que vai acontecer daqui há pouco", concluiu Barrichello. Depois das duas primeiras etapas da Fórmula Indy, Rubinho ocupa o décimo lugar, empatado com o tetracampeão Dario Franchitti. Em sua última corrida terminou na oitava colocação. "É uma vivência nova, tem sido especial, ao mesmo tempo que é um desafio muito grande. Nesta última prova eu treinei quatro horas, depois choveu o tempo inteiro (...) Estou tendo que me acostumar bastante. O mundo que envolve a Indy é mais simples", concluiu.