Redação GoalAlegando "complicações" do ponto de vista jurídico, a FIFA anunciou nesta sexta-feira que não irá publicar a íntegra do "Relatório Garcia", resultado de uma investigação em torno de possíveis casos de corrupção sobre as escolhas de Rússia e Catar como sedes das próximas Copas do Mundo. Hans-Joachim Eckert, presidente do órgão de decisão do Conselho de Ética da entidade, afirmou que o documento não será publicado na íntegra em respeito aos indivíduos nele citados.Daniel Alves irá para o Manchester United, diz empresário"Não esperava que fosse assim", diz Talisca sobre sua carreiraMano Menezes se recusa a pedir demissão do CorinthiansO relatório leva o nome de Michael Garcia, presidente do Comitê de Ética, que liderou o inquérito a partir das escolhas das sedes de 2018 e 2022, quando uma série de acusações de suborno e compra de votos ganhou as manchetes no mundo todo. Segundo o representante da FIFA, apenas um resumo do relatório será disponibilizado para o público até o meio de novembro.
"O resumo irá incluir um panorama do relatório da investigação, um resumo dos principais achados, conclusões e recomendações tiradas da investigação, bem como uma breve avaliação da mesma", disse ao site da entidade. "Publicar a íntegra do relatório poderia colocar a FIFA em seu Comitê de Ética numa situação muito complicada, juridicamente falando. E mais, precisamos respeitar os direitos das pessoas citadas, o que, no caso da publicação na íntegra, não seria possível."Entre as acusações existentes sobre o processo de seleção das sedes, estão uma distribuição de cinco milhões de dólares (R$ 12 milhões) por parte do ex vice-presidente da FIFA, Mohammad bin Hamman, entre dirigentes de federações, para garantir o Catar como sede do Mundial de 2022. A entidade nega a informação.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade