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"Exterminamos um câncer do futebol brasileiro" |
O deputado federal Romário (PSB-RJ) classificou nesta segunda-feira (12) a saída do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo Teixeira um "câncer" extirpado "do futebol brasileiro". Segundo ele, a mudança de comando na entidade, que vai para José Maria Marin - definido pelo ex-jogador como "o que furtou a medalha do jogador do Corinthians na Copa São Paulo de Juniores" - não deve gerar mudanças na política interna da confederação."Hoje podemos comemorar. Exterminamos um câncer do futebol brasileiro. Finalmente, Ricardo Teixeira renunciou a presidência da CBF. Espero que o novo presidente, João (sic) Maria Marin, o que furtou a medalha do jogador do Corinthians na Copa São Paulo de Juniores, não faça daquele ato uma constante na Confederação. Senão, teremos que exterminar a AIDS também", afirmou em nota publicada em seu perfil no Facebook.Nesta segunda-feira, durante sua apresentação oficial como novo presidente da CBF, Marin se irritou com a polêmica da medalha. Na ocasião citada por Romário, o então vice-presidente do Sudeste da entidade colocou uma medalha no bolso no momento que elas estavam sendo entregues aos atletas do Corinthians - campeão da competição."É bom isso ter vindo à tona para que possa ser esclarecido de uma vez por todas. A medalha foi uma cortesia da Federação Paulista de Futebol (FPF). Não era para ter essa repercussão toda. Isso tudo foi uma verdadeira piada", disse Marin. O deputado Romário desejou ainda "boa sorte" ao novo presidente e disse ser "muito difícil e quase impossível" a entidade dar "uma nova cara" ao futebol brasileiro.
Mais cedo, o ex-jogador já havia feito críticas à gestão de Ricardo Teixeira na mesma rede social. "Espero que com a saída do Ricardo Teixeira o substituto faça alguma coisa boa em relação ao futebol, porque hoje a CBF é uma entidade muito descredibilizada, sem crédito junto à população. Atualmente, quando se fala em CBF se pensa em corrupção, roubo e sacanagem e, infelizmente, não posso nem discordar disso", disse.