iBahiaFC, con informações do Globoesporte.com
[email protected]
As chances de o Morumbi ter o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014 parecem cada vez mais remotas. Na última quarta-feira (31), o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, disse no Rio de Janeiro que o projeto do estádio apresentou apenas 'soluções paliativas' e está longe de cumprir as exigências da FIFA para o jogo de abertura do Mundial.
"Faço questão de dizer que o problema é com o estádio, não com a cidade. Eles mandaram uma nova proposta e ela novamente não se enquadra no projeto que a Fifa exige. A impressão que dá é que estão fazendo coisas paliativas".
Teixeira disse que as exigências para abertura e final do Mundial são maiores: "Na conceituação, os estádios que vão fazer abertura e encerramento são completamente diferentes. Por isso, a preocupação. A gente precisa, nesse prazo de até 03 de maio, realmente acelerar esse problema com o Morumbi porque ele não tem atendido os reclames da Fifa".
Perguntado qual era o tamanho da distância atual entre o projeto do Morumbi e as exigências da Fifa, o dirigente foi claro: "Está muito grande. Se por um acaso ele não se enquadrar para abertura, se enquadra para oitavas de final, se enquadra para as outras fases do campeonato. Agora, eu volto a dizer, para abertura e para fechamento, as exigências da Fifa são muito mais sérias e muito maiores".
Foco da maior polêmica sobre as sedes, o local foi considerado, desde o início, como problemático pela Fifa. A frase do presidente da CBF é algo supreendente pois o projeto de reforma do estádio finalmente parecia ter sido aceito pela Fifa. Depois de uma longa temporada de críticas, o secretário-geral da entidade, Jérome Valcke, elogiou, neste mês, as mudanças previstas pelo clube tricolor para sua arena.
A polêmica em torno do estádio começou pouco depois de a cidade ter sido escolhida como uma das 12 sedes do Mundial. No dia 2 de junho de 2009, um mês depois do anúncio oficial das cidades, Jérome Valcke disse que o projeto do Morumbi era o pior de todos.
As principais críticas diziam respeito à área reservada para a imprensa (estúdios em quantidade insuficiente, falta de espaço para equipamentos de geração da transmissão de TV, falta de área para o trabalho da imprensa, incluindo aí zona mista de entrevistas) e à reduzida área para estacionamento aliada à dificuldade de acesso ao estádio. Segundo publicou o jornal 'O Globo' na época, a Fifa iria inclusive recomendar a redução da capacidade do Morumbi de 62 mil pessoas para 46 mil.
Leia mais
“As cidades precisam adiantar o serviço”, diz ministro dos Esportes sobre as obras para 2014
Veja também:
Leia também:
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!