Quem já viu um time de futebol ter atacante e não usar? Parece uma situação meio pirada, mas quem disse que não acontece? Tem exemplo aqui em Salvador, ali em Canabrava. O Vitória tem quatro atacantes no elenco e nenhum deles é titular.
Também, o último gol de uma atacante com a camisa do Vitória rolou no distante 13 de fevereiro. Desde a chapada certeira de Neto Baiano na vitória rubro-negra de 3x1 sobre o Atlético de Alagoiunhas, vieram mais oito partidas e nada pros ditos goleadores.
Aí, Antonio Lopes teve a ousadia de colocar os meias Elkeson, Geovanni e Nikão na frente e jorraram gols. Juntos, marcaram seis dos sete do Leão na segunda fase. “Curiosamente, Elkeson e Geovanni não são meias. Eles falam isso. São mais atacantes” defende Rildo.
Seleção sub-18 - Edson, cria da base, prefere creditar a curiosidade à competência dos meias. “Eles fazem gol. Cabe a nós reassumir bem quando surgir nova chance”. Culpar o garoto Marcelo, de 18 anos, vindo do Atlético-PR, seria até crueldade, já que ele nem estreou ainda.
"Pra mim isso é novo (atacante no banco para meias). Mas também não tem por que mexer em time que tá ganhando”, fala ele, que se apresenta a Ney Franco no dia 5 de abril pra integrar a seleção brasileira sub-18.
Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 30 de março de 2011
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