Na falta de um nove, o Bahia se vira nos 13. Enquanto a diretoria segue em busca de um artilheiro, o time mostra a importância do coletivo, afinal, 13 diferentes jogadores marcaram gols neste ano: Galhardo, Titi, Fahel, Pittoni, Rafael Miranda, Wangler, Branquinho, Lincoln, Talisca, Rhayner, Rafinha, Jeam e Marcão.
Mais uma vez o Esquadrão precisará da força do grupo. Neste domingo (27), às 18h30, diante do Figueirense, em Barueri-SP, o Tricolor não terá a presença de um homem de referência na área, na segunda partida pelo Brasileiro. O recém contratado Henrique ainda não está regularizado. Uma pendência do Botafogo, clube dono dos seus direitos, com a federação de futebol do Rio, não permitiu que a documentação fosse enviada a tempo.
Marquinhos Santos lamenta a ausência, mas, como jogou sem um centroavante durante parte do primeiro semestre, acabou se adaptando. “Ter um homem de referência te dá um leque de opções. Em um Brasileiro equilibrado, é importante ter essa referência. Enquanto não temos, acabamos alternando Talisca ou Lincoln para ter essa opção tática", explicou o treinador.
Volante, Fahel marcou duas vezes nas finais do Campeonato Baiano |
Para o duelo em São Paulo, a base da equipe é a mesma da que conquistou o 45º título estadual: Marcelo Lomba, Diego Macedo, Demerson, Titi e Pará; Fahel, Uelliton e Lincoln; Maxi Biancucchi, Rhayner e Talisca. Nesse 4-3-3, Lincoln e Talisca costumam revezar na função de um falso 9. Rhayner e Maxi,por sua vez, abrem pelos lados do campo.
Opção - Uma alternativa para a falta do goleador seria o garoto Jeam, revelado na divisão de base. Para Marquinhos, o garoto de 19 anos não está pronto. “Não dá para jogar toda a responsabilidade em cima de um menino. Precisa ser corrigido pra evoluir. Na base, atuava mais pelos lados e agora iniciamos esse processo de transformação para que possa ser esse homem de área”, disse Marquinhos. *Matéria original: Correio Ainda sem contar com um 9, tricolor diversifica a autoria dos gols
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