Antes de mais nada, é importante registrar que se a prioridade de Tite é preparar o Brasil para a Copa América de 2019, o adversário desta sexta-feira foi o ideal. O Uruguai é forte, certamente o melhor rival no continente. Com isso, a vitória magra por 1 a 0 no amistoso, em Londres, não é culpa apenas de uma atuação pobre dos brasileiros. Vencer os vizinhos do sul hoje em dia não é tarefa fácil.
"A defesa do Uruguai, é forte, competitiva. Buscamos o jogo, tocamos a bola, tivemos paciência e, quando veio a oportunidade, fizemos o gol", afirmou o volante Wallace.
Talvez tenha sido um ano e oito meses atrás, quando o Brasil goleou o Uruguai por 4 a 1 em Montevidéu, pelas Eliminatórias. Mas a sensação que fica é que a equipe de Tite retrocedeu em alguns aspectos, de lá para cá.
O jogo coletivo é um deles. O amistoso reforçou a dificuldade para a equipe criar lances que não sejam fruto de um lampejo individual. Tanto que Neymar foi o destaque solitário. Tudo de produtivo veio dele. Foi o camisa 10 que cobrou o pênalti que garantiu a vitória, aos 30 minutos do segundo tempo, depois de falta sofrida por Danilo, em um dos raros lances em que o lateral foi ofensivo como a seleção brasileira precisa. Antes de ser derrubado, porém, Danilo tocou a bola com a mão, tornando a jogada irregular.
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Redação iBahia
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