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"Temos tudo para engrenar na Série A", aposta Lulinha |
Para o meia Lulinha, o Brasileirão é uma guerra. Na batalha do último domingo, o soldado tricolor que veste a camisa 77 acabou sendo uma baixa para a equipe, mas já está bem e diz não ter medo de possíveis faltas duras. Contra o Fluminense, o jogador foi atingido por Edinho e precisou ser substituído. Caso seja escalado para enfrentar o Atlético-PR, quarta, em Pituaçu, o meia garante que não guarda trauma.
Time que encara o Atlético-PR em Pituaçu segue indefinido"Não tem essa de tirar a perna, temos que ir até o fim, até o limite, temos que ser que nem leões. Temos que procurar o máximo para conseguir nosso objetivo que é a vitoria", diz Lulinha. O meia tricolor, que pode ser titular em caso de veto ao companheiro Carlos Alberto, lembrou do lance que o tirou de campo e mostrou indignação, mas comemora o fato de não ter se machucado seriamente."Da entrada do Edinho eu não preciso falar nada. O jogador não tinha intenção nenhuma de pegar a bola, mas sim minha perna. Isso está evidente nas imagens, não tem que falar. Mas Campeonato Brasileiro é isso, estamos numa guerra ali dentro e temos que fazer de tudo. Infelizmente, eu não pude continuar no jogo porque a dor estava muito grande. Na hora eu fiquei até com medo de ser uma lesão mais séria, mas graças a Deus foi só a pancada mesmo", contou Lulinha, que havia entrado no lugar de Carlos Alberto no intervalo e foi substituído por Camacho antes do apito final.O dono da camisa 77 espera agora que o time mantenha a boa fase. "Temos tudo pra engrenar, elenco com qualidade e um grupo que está querendo. Acho que fizemos uma grande partida contra o Fluminense e nós necessitavamos desses dois jogos em casa. Esse jogo com o Atlético-PR não é de seis pontos, mas de 200 pontos. Ganhando, vamos nos afastar da zona e deixar o Atlético mais pra trás. É encarar como uma final e que o Bahia consiga essa sequência que tanto desejamos". Lulinha espera encontrar um Furacão recuado e prevê um jogo truncado, mas sabe que a responsabilidade do resultado está com o Bahia. "Vai ser difícil. Nós já sabemos disso, que vai ser uma marcação muito dura que eles vão impor no jogo, que eles vão propor um jogo muito duro. Cabe a nós criarmos espaços, jogadas alternativas. Vai ser difícil, mas temos que fazer isso porque jogamos em casa e precisamos fazer o resultado".