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Sol anima premiê inglês: biquíni no vôlei vira questão de Estado

David Cameron, sob os efeitos do colírio, inclusive melhorou de um período de "leve lamentação" ao ver o sol

• 25/07/2012 às 8:57 • Atualizada em 10/09/2022 às 23:45 - há XX semanas

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Juliana (à dir.) e Larissa são esperança de ouro para o Brasil
Com um mês de atraso, o sol finalmente apareceu no Verão londrino e animou um debate refinado pelo humor britânico. Tudo indica que as meninas do vôlei de praia poderão vestir seus ousados biquínis, para a alegria dos ingleses e especialmente do primeiro-ministro David Cameron, que pode acompanhar os jogos desde a janela da sua residência oficial, na número 10 Downing Street. Além de vizinhas do premiê, as quadras de areia estão no quintal da rainha Elizabeth II, no Horse Guard Parade, onde ela costuma celebrar seus aniversários, no jardim do famoso Palácio de Buckingham. O premiê, sob os efeitos do colírio, inclusive melhorou de um período de "leve lamentação" ao ver o sol, após um mês de chuvas, divulgou um tabloide local. A dupla brasileira Juliana e Larissa, favorita ao ouro na modalidade, respondeu a uma bateria de perguntas de duas jornalistas inglesas sobre o assunto. "O que acham de jogar de biquíni (!) e da excitação dos ingleses por isso?". Juliana deu corda: "Menina, soube até que o príncipe Charles vai nos assistir", disse, confundindo-o com William, o do casamento pomposo com Kate Middleton. "Mas ele nunca vai trocar a linda mulher dele por mim". Ela terá que se contentar, no entanto, com o príncipe Harry, 27 anos, caçula na sucessão ao trono, que garantiu marcar presença na torcida – notícia estampada em todos os jornais londrinos. Ele até já mostrou sua falta de habilidade na areia em visita ao Brasil, em março, quando tentou jogar no Aterro do Flamengo, no Rio. Matar! - Juliana não competiu em Pequim 2008 por causa de uma lesão no joelho, e sua parceira Larissa caiu nas quartas de final, ao lado de Ana Paula. Perderam para as americanas Walsh e May, bicampeãs olímpicas e ainda principais adversárias. "A imprensa americana nos coloca como favoritas, mas isso é para transferir a pressão", levantou Juliana, para Larissa cortar: "Mas estamos prontas para matar!". Matar as rivais e os torcedores, do coração. Elas estreiam contra Rigobert e Li Yuk, das Ilhas Maurício, sábado, com os títulos dos três últimos mundiais no currículo. A previsão é de sol, mas, se o frio apertar, elas vão de roupa longa para manter os músculos aquecidos. David Cameron não aguentaria de tristeza, assim como seu antecessor Tony Blair, que já deve lamentar ter deixado o despacho governamental. Quando Londres se candidatou aos Jogos, Blair, então primeiro-ministro, disse que apoiaria os organizadores sob a promessa de que eles colocassemas "mulheres de biquíni" à vista de sua então janela. Ganhou, mas não levou. Até uma empresa aérea, a Virgin Atlantic, aproveitou o ambiente de descontração para divulgar um comunicado pra lá de curioso. Prometeu instalar aquecedores ao redor das quadras em caso de frio. "Assim, as belas competidoras poderão jogar de biquíni", diz um trecho. A companhia ainda divulgou que a proposta foi oficializada aos organizadores, mas nunca respondida. Impressionante o que um constante céu cinzento e a falta de praia podem fazer com a cabeça das pessoas... CURTAS OLÍMPICAS ALÔ? CAIUO primeiro sintoma de inchaço de Londres no período olímpico é a instabilidade nas conexões de internet e telefonia celular. Duas grandes operadoras– Orange e O2, esta última é inclusive patrocinadora do evento – já tiveram blackouts nos dias que antecedem os Jogos. E ainda nem começaram. SORRIATodo o pessoal envolvido na organização dos Jogos, notadamente os que se relacionamcomo público, foi orientado a transmitir simpatia. A regra é geral mesmo. Até os soldados do Exército, que controlamos pontos de acesso da vila e do parque olímpico, esbanjam sorriso por trás da farda. FALTA GUARDAA empresa de segurança privada G4S – também dona da Armor Group, acusada de financiar "Senhores de Guerras" no Oriente Médio–deixou de disponibilizar cerca de 3.500 guardas para vigiar os locais olímpicos. As Forças Armadas foram chamadas para tapar o buraco e desfalcarão equipes no Afeganistão. TEMPO DO TELÉGRAFONenhuma das salas de imprensa disponibilizadas pelo comitê organizador local dá acesso livre à internet aos jornalistas, como é de costume em grandes eventos. Até o principal centro de mídia, no Parque Olímpico, ficou de fora. A conexão sai por pelo menos 120 libras, ou R$ 390, por mês. Sol anima premiê inglês: biquíni no vôlei de praia vira questão de Estado

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