Souza é centroavante nato, daquele que fica na área esperando bote certo. É frio e não costuma vacilar quando fica cara a cara com o goleiro. Nikão joga em outra posição. É um meia-atacante objetivo. Se movimenta bastante e quando encontra espaço é impiedoso. Puxa a bola pra esquerda e manda o adversário ir buscar no fundo da rede.
Vivendo momentos distintos, Bahia e Vitória começam briga por vaga na final
Eles têm estilos bem diferentes, mas vão ser as referências no setor ofensivo da dupla Ba-Vi no clássico das 16h de hoje, em Pituaçu. Nikão tem nove tentos com a camisa do Vitória no estadual. Souza balançou a rede seis vezes pelo Bahia. Foram quatro gols no Baiano e dois na Copa do Brasil. Está empatado na artilharia do time com Rafael, que vai ficar no banco.
Fases - Onze anos separam Souza e Nikão. Aos 29, o atacante tricolor tem a favor a experiência de quem já passou por clubes como Goiás, Flamengo e Corinthians, mas luta para voltar a ser o goleador de antigamente. Hoje, promete chamar pra si a responsabilidade. "É o momento de puxar a responsabilidade, até por ter jogado em vários clubes e ter participado de várias decisões", disse o centroavante.
Nikão tem apenas 18 anos, mas vive uma fase de meter inveja. Precisa marcar apenas um golzinho pra se tornar o artilheiro do Baiano ao lado de Sassá, do Ipitanga, que tem 10 gols. "Pra nós chegou a grande decisão e eu quero ser artilheiro", avisou o meia, que vai encarar seu primeiro Ba-Vi.
Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 24 de abril de 2011
Veja também:
Leia também:
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!