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Talista tem apenas 18 anos e estreia contra o Itabaiana |
A ansiedade só não vence a confiança. Para Anderson Talisca, 18 anos, a noite de hoje é especial: primeiro jogo pelo profissional justo na estreia da Copa do Nordeste, e com a responsabilidade de ser o organizador do meio-campo do Bahia contra o Itabaiana, às 18h30, em Pituaçu. O friozinho na barriga é incontrolável. “É o meu primeiro contato com a torcida tricolor. Não tem como não bater o nervosismo. No começo vai ser complicado, mas depois de um tempo acostuma e tudo vai dar certo”, revela.
Você acompanha a partida entre Bahia e Itabaiana, neste sábado, pelo Lance a Lance do iBahia, com todos os detalhes. O maior desafio de Talisca, no entanto, não será só superar a ansiedade. Nos últimos dois anos,o Esquadrão encontrou dificuldades para encontrar um meia de criação. Nomes como Zezinho, Carlos Alberto, Ricardinho, Mancini e Zé Roberto, por exemplo, tentaram sem sucesso conquistar o status de camisa 10 do time. De personalidade forte, o garoto garante estar preparado para encarar a pressão do torcedor. “Sou um camisa 10 que joga pra frente, com alegria. É do jeito que a torcida gosta. Podem esperar muita garra e determinação. Quero conquistar esse espaço”, diz. No novo esquema tático implantado por Jorginho, Talisca atuará aberto pelo lado esquerdo, cheio de liberdade para atacar. A única exigência do treinador, segundo ele, é ir sempre em direção ao gol. “O professor me deixou bem à vontade em campo. Ele só pede pra ser bem objetivo, tentar sempre o chute e aparecer dentro da área. Quanto mais a gente fizer isso, maior é a chance de sair com os três pontos”, comenta ele, que terá a ajuda do experiente Kléberson na armação das jogadas. Talisca aposta em um bom público para o confronto com o Itabaiana. Confiante, conta como seria sua primeira vez ideal como profissional. “Estreia perfeita pra mim só se for com gol. Se for jogando bem, melhor ainda. O mais importante é ajudar o Bahia a sair com os três pontos”, conta, sorridente.
Souza - Como já disse o técnico Jorginho, é dividir a responsabilidade pelos gols e tirar o peso das costas do artilheiro Souza, 27 bolas na rede na temporada passada. O camisa 9 admite dificuldades para os primeiros jogos, mas avisa: “Qualquer competição que entramos, temos que lutar pelo título. Acho que somos favoritos, mas não podemos ser favoritos da boca para fora. Temos que trabalhar e jogar um bom futebol para conquistar o campeonato”.