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Tática da imposição: líder, Rubro-negro prioriza agressividade

Fechar a saída de bola do adversário pelas alas e miolo de zaga tem feito a defesa rubro-negra trabalhar com mais tranquilidade

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31/08/2012 às 10:31 • Atualizada em 01/09/2022 às 22:16 - há XX semanas
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Jogadores entenderam proposta do treinador Carpegiani
Uma campanha espetacular se constrói no dia a dia. Além de treino, pra chegar ao topo é preciso estratégia, e a do líder Vitória é atacar. Isolado no topo da Série B, cinco pontos à frente do segundo colocado, o esquema rubro-negro é extremamente ofensivo. Em alguns momentos, o time chega a atuar no 4-2-4. É a tática da imposição, tão cobrada e citada pelo técnico Carpegiani. "Não jogamos bonito, nosso time é objetivo. É um estilo agressivo de jogar. A gente sabe que se nosso time entrar em campo e fizer só dois ataques, nós vamos fazer o gol em um", analisa Pedro Ken, utilizado como um meia e também ponta pela esquerda. Para entender esse jeito de jogar que levou o Vitória a ganhar 15 dos 20 jogos da Série B, é preciso analisar por partes. O Leão, que após a saída de Neto Baiano não joga mais em função de um jogador, explora muito os lados do campo.Prova disso é que o time não tem um meia centralizado. É Ken de um lado e Willie do outro. Esses dois apertam a saída dos laterais, enquanto Elton e William pressionam os zagueiros. E os laterais do Vitória aguardam a hora do bote para fazer o 'um-dois' com os meias abertos e acionar um dos dois centroavantes. "O time adversário sempre tem mais posse de bola, mas os volantes que ficam livres, tocam de lado, mas não conseguem penetrar na nossa defesa. E quando a gente está com a bola, o volante não sabe se marca o meia aberto ou o lateral", explica Pedro Ken, antenado nas questões táticas passadas pelo treinador. E nessa pegada, o Leão tem conseguido o equilíbrio de ter o segundo melhor ataque (só não marcou em dois dos 20 jogos) e a terceira melhor defesa do campeonato. "Esse estilo facilita pra quem joga atrás. A partir do momento que a gente avança a marcação com vários homensdefrente, eles são forçados a dar o chutão", entende o zagueiro Victor Ramos. A situação aperta quando o Vitória joga contra um time no 3-5-2, já que os meias perdem a referência do lateral e precisam recuar para anular os alas adversários. Foi o que aconteceu contra o Barueri, na terça, quando o Vitória chegou a levar pressão no primeiro tempo. "Pelo time que temos, tem que correr o risco mesmo. Mas se derem mole, sabemos fazer gol", garante Ken. Vitória é um líder que prioriza o estilo agressivo dentro de campo

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