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"Tem jogo que a bola pega no pé e queima", diz Souza

Atacante mostra preocupação com jogadores mais jovens do elenco por conta da pressão da torcida tricolor

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14/09/2011 às 16:24 • Atualizada em 06/09/2022 às 15:16 - há XX semanas
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Souza: "estou acostumado com a pressão"
Com 29 anos, o atacante Souza garante ter experiência suficiente para suportar a pressão de qualquer torcida. Entretanto, o jogador tricolor teme pelos mais jovens no elenco do Bahia. Para isso, ele revela que o time vai bater um papo com a garotada antes do duelo com o Fluminense, domingo (18), em Pituaçu. A intenção é fazer com que a impaciência dos torcedores por um bom resultado não reflita de maneira negativa no grupo. "Falando por mim, estou acostumado com a pressão. Joguei em vários clubes grandes... Flamengo, Corinthians... Então isso pra mim é natural, até pela situação que o Bahia se encontra. A gente vai conversar, tem jogadores jovens aí que a gente sabe que sentem a pressão. Tem jogo que a bola pega no pé e queima, a gente sabe disso", revela o atacante, que deve formar dupla com Jones na partida de domingo. Para Souza, os torcedores devem cobrar, mas é preciso evitar vaias durante as partidas. "É um momento que a gente tem que ter calma, a torcida tem que ir (no estádio) para nos apoiar. Não vale a pena a torcida ir só pra nos vaiar. Se for vaiar, praticamente eles estarão afundando a gente também. Então tem que nos apoiar os 90 minutos pra gente sair com a vitória". Na entrevista coletiva concedida à imprensa logo após o treino tático da manhã desta quarta-feira (14), o camisa 9 do Bahia ainda falou sobre vários assuntos, como a nova dupla com Jones e a necessidade do Tricolor se tornar um time mais "malandro". Confira abaixo os principais pontos abordados no bate-papo. O que Joel tem cobrado mais dos jogadores? "A gente precisa prestar um pouco mais de atenção. No jogo contra o Atlético-MG lá em Minas, a gente tomou um gol no finalzinho do primeiro tempo, onde a gente podia ter parado a jogada ou segurado mais o jogo e acabamos tomando os gols. É isso que ele está cobrando da gente, um pouco mais de malandragem". Como usar essa malandragem nos 90 minutos? "Parar uma jogada, cadenciar o jogo. Quando o time adversário acelerar o jogo, a gente tem que cadenciar. Principalmente o Fluminense, que está há quatro jogos sem perder. A gente tem que ser inteligente, tem que ter calma pra poder sair vencedor. Todos temos que estar ligados, tem que ter malandragem para sair da zona de rebaixamento". Joel pediu também que vocês falassem mais... "A gente tem ficado um pouco calado. A gente tem que parar com esse negócio de todo mundo é amigo e falar mais com o outro. Na partida deste domigno a gente vai ter que cobrar um do outro. A gente sabe que só se cobrando a gente vai conseguir nosso objetvio". Para você, será melhor jogar com Jones, que se movimenta mais, no ataque? "Olha eu joguei com o Reinaldo três jogos... Vasco, Flamengo e Grêmio... Gostei muito de jogar com ele, mas o professor optou pelo Jones agora. Ainda não joguei com ele, mas é muito inteligente e rápido e tenho certeza que vai fazer uma boa partida também e a gente vai sair de lá vencedor". A constante mudança do time titular tem sido um grande problema? "Desde o começo do ano a gente não conseguiu dar uma regularidade no time. Sempre teve probleminhas, machucados, não vai bem, sai um, entra outro, a gente não consegue manter o time titular. Agora com Joel aí, espero que a gente possa manter nesses 15 jogos aí que faltam pra gente se livrar dessa situação".

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