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Telma Messeder: 'não respeitava o intervalo entre as provas' |
Maturidade e conhecimento do próprio corpo são alguns dos benefícios que os corredores conquistam ao longo dos anos e como acúmulo de competições. Engana-se, no entanto, quem pensa que veteranos não estão sujeitos a excessos. A cirurgiã-dentista Telma Messeder, 49 anos, é um bom exemplo disso.Corredora desde os 17, há dois anos ela sofreu a primeira lesão séria, com 30 anos de corrida e inúmeras meias maratonas no currículo. O joelho não suportou o ‘overtraining’, em bom português, excesso de treinamento. “Não respeitava o intervalo entre as provas, fiquei viciada.No período da lesão havia várias provas e acabei negligenciando a musculação. Até que corri uma meia-maratona e no dia seguinte não conseguia colocar o pé no chão”, lembra Telma, que fazia reforço muscular apenas por obrigação. O resultado do abuso foi um mês sem correr. Para evitar novas lesões, ela realizou a reabilitação com musculação sob orientação de Marcos Temístocles, especializado na recuperação de lesões. De volta às corridas, aprendeu a respeitar limites. Ou quase.
Orientada - “Respeito mais ou menos, né? Se ele mandar eu repousar e eu estiver me sentindo bem, eu corro assim mesmo”, revela a compulsiva corredora, que disputou uma prova noturna de 5 quilômetros enquanto se recuperava da lesão, o que é absolutamente desaconselhável. Mas, hoje, mesmo desobedecendo algumas recomendações, ela não abre mão da musculação, três vezes por semana. Importante aliado para evitar lesões aos corredores, profissionais ou não.