Tite foi ao socorro de Neymar na primeira pergunta a respeito do estado físico do atacante para a partida contra a Suíça, domingo, na Arena Rostov, pela primeira rodada da Copa do Mundo da Rússia. O treinador tratou de tirar parte do peso sobre o jogador e destacou que ele ainda não está 100% recuperado depois do longo tempo parado por causa da fratura no pé direito, sofrida em fevereiro.
- Neymar ainda não está 100%, mas ele é muito privilegiado fisicamente. O nível de arranque dele é impressionante, mas não está na plenitude ainda. Está num processo bem evoluído, mais do que imaginávamos, o suficiente para fazer um grande jogo - destacou.
Ao lado dele, Marcelo ressaltou a responsabilidade de ser o capitão do Brasil na estreia na Copa do Mundo. O lateral-esquerdo destacou a experiência acumulada, inclusive com a presença em campo no fatídico 7 a 1 para a Alemanha, em 2014.
- Com o tempo você vai ganhando experiência, maturidade, convivendo na seleção e no clube também, a cada jogo. Todos os jogadores na seleção cada um contribui com um pouquinho para conseguir um só objetivo. Não tenho nenhum trauma quanto à Copa de 2014. Se tivesse, não estaria mais jogando futebol, teria largado. Tenho de traçar novos desafios, é assim na vida. Minha vida foi feita de desafios, não levo traumas, derrotas, falhas, não me afetam.
Confira outros trechos da coletiva:
Tite unânime
Tite: "Não sou unanimidade e isso não me envaidece. Tem muitas pessoas que não gostam do meu estilo e não gostam de mim. E tem outras que têm conflitos comigo como ser humano. O importante é que somos um grupo com caracteristicas diferentes que tentam se potencializar".
Marcelo: "Já falei várias vezes. Acho que o professor mudou a cara da seleção. Ele passa tudo mastigadinho para os jogadores.Tudo é muito mais fácil. Ele, Cléber, a comissão toda. Fica mais fácil entender o método. Não vou ficar aqui falando as coisas boas, as características. Todo mundo já sabe. Estamos focados em um único objetivo. Todo mundo tem um pouquinho de participação, dentro dessa família".
Ansiedade para a estreia
Tite: "Primeiro, não tomo remédio. Pra quem fez oito cirurgias, nove, tenho aversão. Tento de alguma forma administrar meus fantasminhas, meus anseios, tenho meu lado humano. Fico no meu canto. Procuro assistir situações importantes, exemplos que possam ter dentro da própria competição, preparar palestra, não desviar o foco. O trabalho realizado nos dá muita expectativa, mas também uma paz de dizer: 'nós temos feito uma preparação muito forte'. A convicção é de que amanhã teremos dificuldades, mas também a expectativa de um desempenho muito parecido com o que tivemos nas Eliminatórias e nos amistosos".
Clássico entre Portugal e Espanha
Marcelo: "Estávamos no voo e pegamos um pouco do jogo. É jogo de Copa do Mundo, não tem só um favorito. Deu pra ver claramente que todas as seleções podem brigar, chegar mais à frente na competição. Todas as seleções querem ganhar o primeiro jogo para se firmar".
Tite: "Eu só vi os gols. Não tive condição, tempo de preparação para analisar melhor. Mas são duas equipes postulantes a algo maior, pela qualidade que têm.
O que esperar da Suíça
Cleber Xavier (auxiliar técnico): A Suíça, após a Copa de 2014, após a troca de treinador, mudou um pouco seu estilo. Ela é mais equilibrada, mais ofensiva, perdeu apenas um jogo nas Eliminatórias. Pelos lados, tanto com Rodriguez, quanto Shaqiri, mais a organização do Xhaka, essas são as suas principais armas. Parece ser a equipe mais forte do que a que enfrentamos nos amistosos. Claro, com exceção da Alemanha.
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Redação iBahia
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