O Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia decidiu, por 3 votos a 1, não julgar os 15 denunciados de Bahia e Vitória que foram apontados como participantes do tumulto ocorrido no BAVI da final do Campeonato Baiano, no dia 3 de maio.
Nove jogadores do Tricolor, inclusive o goleiro Marcelo, que já tinha sido julgado separadamente e absolvido da acusação de ter sido pivô na mesma confusão, além de mais cinco atletas do Vitória e até o massagista rubro-negro Reginaldo Nunes foram dispensados de punição após a sessão na noite desta terça-feira (16).
O auditor-relator Manoel Serapião Filho ressaltou que o processo não estaria apto a julgamento porque, na primeira instância, quando apenas o goleiro Marcelo, do Bahia, foi denunciado, o pedido de aditamento (mudança do processo com a inclusão de outros denunciados) feito pela Procuradoria foi negado na decisão dos auditores. Porém, a Procuradoria recorreu apenas da absolvição do jogador tricolor e não da decisão sobre um possível aditamento.
A confusão aconteceu na final do Campeonato Baiano. A briga se espalhou entre jogadores dos dois times. No dia 25 de maio, o goleiro Marcelo foi julgado, acusado de ter iniciado a briga. Uma nova denúncia foi apresentada, dessa vez acusando nove jogadores do Bahia, cinco do Vitória e também o massagista do Leão
Eles estavam sendo citados pelo artigo 257 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata da participação de atletas em tumultos durante os jogos.
Os jogadores do Bahia denunciados foram Marcelo, Léo Medeiros, Evaldo, Nen, Élton, Leandro, Beto, Ávine e Reinaldo Alagoano.
Para o lado do Vitória são Luciano Almeida, que já deixou o clube, o zagueiro Marco Aurélio, os meias Jackson e Leandro Domingues, o atacante Adriano, além do massagista Reginaldo.
Foto: Correio*
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