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Itamar Cerqueira, o Bell do Bahia, pediu vida ao Esquadrão na primeira divisão do Brasileiro |
Em frente ao templo sagrado dos baianos, agradecimento, pedido de proteção e muita gozação. Coisas do louco mundo Ba-Vi. Na sexta-feira, bem cedo, um encontro pra lá de inusitado na grade que cerca a Igreja do Senhor do Bonfim. O rubro-negro Mário Saback cumpriu a promessa de correr o percurso de aproximadamente 12km, da Barra até a Colina Sagrada, em agradecimento pelo acesso. Quando chega lá, se depara com Binha de São Caetano e Itamar Cerqueira, conhecido como Bell do Bahia, folclóricos tricolores que pediam vida ao Esquadrão na primeira divisão. Só podia acabar em chacota.
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Rubro-negro Mário e o tricolor Binha na Igreja do Bonfim |
"Binha é um maluco beleza do bem. O importante é que essa agonia acabou. Segunda nunca mais. Esse negócio de tirar terça, sexta, é coisa do passado", vibra o administrador de empresas de 52 anos, presente em todos os 19 jogos do Vitória no Barradão nesta Série B. Com ele, sempre os filhos Renato, Bernardo e Júlia. Domingo é dia do tricolor garantir sua permanência na elite. Basta um empate com o já rebaixado Atlético-GO para não depender de tropeço do Sport contra o Náutico, nos Aflitos. Mas se o pior acontecer, Mário promete correr tudo de novo. "Se o Bahia cair, eu vou pagar a mesma promessa. Dessa vez com a camisa do Atlético de Goiás", brinca.
Vai na fé: torcedores fazem promessa no Bonfim pela permanência do Bahia na Série A