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Torcida entra na onda das siglas e Rosales já ganhou a sua

No Brasil, por sinal, virou moda entre a boleirada adotar as iniciais do nome como uma espécie de marca

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27/03/2013 às 10:28 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:53 - há XX semanas
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R9, R10 e CR7. Quem gosta de futebol, entende. As siglas mais conhecidas do mundo da bola pertencem a Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho e Cristiano Ronaldo, respectivamente. No Brasil, por sinal, virou moda entre a boleirada adotar as iniciais do nome como uma espécie de marca.
A torcida do Bahia, ainda carente de ídolos, também entrou na onda. Bastou uma boa apresentação de Paulo Rosales no triunfo por 2x0 sobre a Juazeirense, no último domingo, para ele ganhar um novo apelido no Esquadrão: PR10. O argentino gostou do mimo e fez questão de agradecer aos torcedores. “Estou muito contente, muito surpreendido pelo que aconteceu. A verdade é que não esperava. Mas acredito que é fruto de muito trabalho, que o time jogou bem, um sempre ajudando o outro. Estou contente e muito agradecido ao torcedor do Bahia”, disse o gringo, animado. Apesar do PR10 ter aparecido no final de semana passado em Salvador, Rosales já carrega o apelido desde o Unión de Santa Fé, da Argentina, onde foi ídolo e camisa 10 entre 2005 e 2011. As exibições no clube renderam um vídeo no Youtube onde Rosales é comparado ao personagem de Arnold Schwarzenegger no filme O Exterminador do Futuro. A apresentação de destaque na estreia diante do torcedor ainda é encarada por Rosales como o início de tudo. Por isso, ele mantém a humildade no discurso ao falar sobre a responsabilidade de ser o camisa 10. “Não sei se chamo de muita responsabilidade. O futebol é algo belo, algo que joguei toda a vida e desfruto. Toda vez que entro em campo, tenho responsabilidade, independente do número, seja 10, 8... Isso não importa”, garante o autor do passe para o gol de Obina. Adaptação - No clube desde o dia 4 de fevereiro, Rosales ainda tenta se adaptar ao estilo de vida brasileiro. O calor, de acordo com ele, não é o maior problema. A principal dúvida ao assinar com o Bahia era em relação à recepção das pessoas na cidade. “Meu filho tem 8 anos, joga bola. Era uma troca difícil para ele, vir para outro país. Mas onde moramos, as pessoas estão nos ajudando e estou agradecido. Minha família está muito contente e estou bem por isso”, conta. Entre os companheiros, a recepção foi ótima. Se dentro de campo PR10 ainda busca entrosamento com Adriano e Obina, fora dele já conta com o apoio do lateral-direito Railan, recém-promovido ao profissional. “Eu não entendo muito o que Railan fala, mas ele sempre dança e samba. É muito bom e não tenho nada a dizer dos meus companheiros, só agradecer. Nos falamos por gestos e nos entendemos”, se diverte o novo camisa 10.

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