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Transporte ruim e muito calor: relato de quem esteve no Rio 2016

Apesar de contratempos, Jogos acontecem com boa aceitação

Redação iBahia • 10/08/2016 às 17:06 • Atualizada em 31/08/2022 às 2:10 - há XX semanas

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O soteropolitano está vivendo uma pequena parte dessa Olimpíada, com os jogos de futebol acontecendo na Arena Fonte Nova. Mas a emoção rola solta mesmo é na sede dos Jogos, no Rio de Janeiro, onde acontecem todas as partidas e todas as modalidades esportivas.Luís Moreira, gestor-executivo do iBahia, foi até a cidade maravilhosa no último sábado (6) e trouxe um relato de como foi a experiencia de ter vivido in loco a Olimpíada. Mais: de ter respirado o clima olímpico, que, para ele, foi muito positiva. "Fiquei muito impressionado com o Parque Olímpico, com a grandeza do local, a beleza das arenas. Realmente é singular você circular entre pessoas de diversas nacionalidades, diferentes línguas. É algo único", conta.A admiração pelo clima olímpico pode ser vivida desde os primeiros instantes em solo carioca. "No próprio aeroporto já se sentia [o clima olímpico]. Muitas placas de sinalização temáticas, bastante circulação da imprensa internacional, de turistas e de atletas. Tudo muito lindo", afirma.

				
					Transporte ruim e muito calor: relato de quem esteve no Rio 2016
Muita movimentação no Parque Olímpico (Foto: Acervo Pessoal)
Muito, mas muito de calor!No Parque Olímpico, lugar onde a maioria dos esportes acontecem e concentra uma série de ginásios esportivos, muita admiração. "Uma estrutura impecável, gigantesca. Parece uma Disney para quem gosta de esportes. A única ausência que senti foi de árvores, já que o local não é tão arborizado e estava muito calor".De acordo com Moreira, as árvores aparentavam terem sido plantadas recentemente, o que impossibilitava, inclusive, regiões de sombra. "O sol estava escaldante e muita gente passou mal. Perto de mim havia um jovem que foi socorrido por conta do calor. Em outro momento encontramos um turista que usava um saco de gelo no pescoço para aliviar a alta temperatura".

				
					Transporte ruim e muito calor: relato de quem esteve no Rio 2016
Altas temperaturas fazem turistas recorrem à sacos de gelo (Foto: Acervo Pessoal)
Problemas no trânsito e no sistema de transporteNo entanto, para chegar até o Parque Olímpico, Moreira conta que foi uma verdadeira odisseia - ou maratona, para já entrarmos no clima. "Cheguei no aeroporto às 9h30 e, pelos nossos cálculos e pelo que nos foi informado a respeito do sistema de transporte, levaríamos não mais de 1 hora e 30 minutos para chegar até a Barra da Tijuca - o que era considerado um tempo bom, já que íamos atravessar a cidade praticamente toda", disse.Já programado para pegar o BRT (Bus Rapid Transit, ou Transporte Rápido por Ônibus), que é a única forma para quem vem de avião consiga sair do aeroporto, além do táxi e do carro executivo, Moreira relata que foi informado que o ônibus o levaria diretamente para o local dos jogos. "Queríamos ir direto para o Parque Olímpico, pois tínhamos um ingresso para o jogo das 14:15 - partida de basquete entre Austrália e França". Segundo Moreira, o sistema de transporte que as autoridades e a organização dos Jogos diziam que seria o maior legado olímpico, principalmente após a inauguração do metrô e de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), apresentou uma série de problemas. "Nos dirigimos até o balcão da Rio Card, que é o cartão de transporte que você compra e tem acesso a todos os meios de transportes para circular pela cidade. Compramos o passoporte diário, que custa R$ 25, cada. Fui orientado a pegar o BRT em frente ao aeroporto que me levaria direto ao Parque em um único ônibus. No entanto, quando chegamos no ponto vimos que não é bem assim, que teríamos que ir para o Terminal da Alvorada, que fica na Barra da Tijuca, e de lá pegar outro ônibus".Mais contratempo Como vem sendo noticiado pela cobertura jornalística, um dos grandes problemas para quem está utilizando os meios de transportes públicos durante a Rio 2016 é a superlotação. Quando o BRT chegou no ponto do aeroporto, por exemplo, já estava lotado. "Foi um verdadeiro Deus nos acuda para caber toda a gente que estava no ponto esperando - muitos com malas". Além de tudo, o ônibus, que era para ser expresso, até porque trafega em uma via exclusiva, acaba realizando muitas paradas em outros pontos e em muitas sinaleiras. "Nossa viagem, que estava programada para durar 50 minutos, acabou durando mais de 2 horas". Para Moreira, o que lhe chamou mais a atenção é que o ônibus passa em frente ao Parque Olímpico, mas não para nele. "Tivemos que descer na Barra e pegar outra condução, o que atrasou mais ainda. Ficamos perdidos, sem saber para onde ir, diante de tanta desinformação".Chegando no Parque, mais dificuldade. Um longa fila de mais de 1 hora atrapalhava a entrada de quem chegava no Parque ávido para assistir as diversas modalidades. A razão da fila era por conta dos aparelhos de raio-x, que não estavam funcionando.

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